What pharmacology teaches us about the pathophysiology of obsessive-compulsive disorder O que a farmacologia ensina sobre a fisiopatologia dos transtornos obsessivo-compulsivos
Once considered rare and resistant to treatments, obsessive-compulsive disorders (OCD) has now emerged as one the most common psychiatric conditions, with a lifetime prevalence of about 2.5 %, and as a major cause of long-term disability to patients and their families. The treatment of OCD has chang...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
2000-12-01
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Series: | Brazilian Journal of Psychiatry |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000400009 |
Summary: | Once considered rare and resistant to treatments, obsessive-compulsive disorders (OCD) has now emerged as one the most common psychiatric conditions, with a lifetime prevalence of about 2.5 %, and as a major cause of long-term disability to patients and their families. The treatment of OCD has changed dramatically over the last decade following the introduction of selective serotonin (5-HT) reuptake inhibitors (SSRIs), such as fluoxetine, fluvoxamine, paroxetine, sertraline, citalopram, which provide symptom remission in about 60% of the patients. OCD is unique in the response to serotonergic agents and it has been clearly demonstrated that non-serotonergic antidepressants such as desipramine have no effect. The specific response of OCD patients to SSRIs has emphasized the possible role of the main target of these drugs, namely the 5-HT system, in the pathophysiology of the disorder. If the role of 5-HT in OCD is not questionable, future studies should be directed towards the elucidation of the 5-HT receptor subtypes involved, of the second messengers transducing the signal, as well as of the interactions between 5-HT and the other neurotransmitters.<br>Antes considerado de ocorrência rara e resistente ao tratamento, o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é atualmente um dos problemas mais comuns em psiquiatria, com uma prevalência de cerca de 2,5%, e uma das principais causas de incapacidade a longo prazo tanto para pacientes como para suas famílias. Na última década, o tratamento do TOC conheceu mudanças drásticas com a introdução dos inibidores seletivos de captação de serotonina (ISCS), tais como fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina e citalopram, que proporcionam remissão dos sintomas em cerca de 60% dos pacientes. O TOC responde de forma singular aos agentes serotoninérgicos, mas tal efeito não ocorre quando são usados antidepressivos não-serotoninérgicos, como a desipramina, como foi bem demonstrado. A resposta específica dos pacientes com TOC aos ISCS reforça o possível papel do principal alvo destas drogas, o sistema serotoninérgico, na fisiopatologia deste transtorno. Se o papel da serotonina no TOC é inquestionável, então os futuros estudos devem ser direcionados para o esclarecimento dos subtipos de receptores de serotonina e de mensageiros secundários na transdução do sinal, assim como das interações entre a serotonina e outros neurotransmissores. |
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ISSN: | 1516-4446 1809-452X |