Associação entre depressão, ansiedade e qualidade de vida após infarto do miocárdio
Este trabalho investigou a freqüência da depressão em indivíduos cardiopatas, com e sem diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM), e indivíduos sem diagnóstico de cardiopatia. Trata-se de estudo prospectivo com 168 pacientes divididos em três grupos: 60 internados (diagnóstico de IAM), 49 ambu...
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Universidade de Brasília
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doaj-24a475bb6b2d4c0eafa22f25d4ab2d9c2020-11-24T23:07:17ZengUniversidade de BrasíliaPsicologia: Teoria e Pesquisa1806-344624447147610.1590/S0102-37722008000400010S0102-37722008000400010Associação entre depressão, ansiedade e qualidade de vida após infarto do miocárdioConceição Lemos0Carlos A.M. Gottschall1Lucia C. Pellanda2Marisa Müller3Fundação Universitária de CardiologiaFundação Universitária de CardiologiaFundação Universitária de CardiologiaFundação Universitária de CardiologiaEste trabalho investigou a freqüência da depressão em indivíduos cardiopatas, com e sem diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM), e indivíduos sem diagnóstico de cardiopatia. Trata-se de estudo prospectivo com 168 pacientes divididos em três grupos: 60 internados (diagnóstico de IAM), 49 ambulatoriais (diagnóstico de doença cardiovascular sem infarto) e 59 da população em geral (sem diagnóstico de doença cardiovascular), de ambos os sexos, entre 35 a 65 anos, investigados por meio do Inventário de Depressão de Beck (BDI), do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e do Teste de Qualidade de Vida (WHOQOL). A prevalência de depressão no grupo IAM foi 48,3%. As variáveis significativas associadas à depressão foram: história familiar (RC=2,82 - IC95%=1,12;7,08 - p=0,028), domínio psicológico do WHOQOL (RC=0,93 - IC95%=0,89;0,98 - p=0,006) e escore de ansiedade (RC=1,08 - IC95%=1,02;1,14 - p=0,012). Os resultados sugerem que os transtornos de depressão não são desencadeados pelo IAM, mas que estão presentes antes da admissão hospitalar, destacando a importância do rastreamento dos pacientes portadores de doença coronariana crônica.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722008000400010&lng=en&tlng=enacute myocardial infarctiondepressionquality of liferisk factors |
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Este trabalho investigou a freqüência da depressão em indivíduos cardiopatas, com e sem diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM), e indivíduos sem diagnóstico de cardiopatia. Trata-se de estudo prospectivo com 168 pacientes divididos em três grupos: 60 internados (diagnóstico de IAM), 49 ambulatoriais (diagnóstico de doença cardiovascular sem infarto) e 59 da população em geral (sem diagnóstico de doença cardiovascular), de ambos os sexos, entre 35 a 65 anos, investigados por meio do Inventário de Depressão de Beck (BDI), do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e do Teste de Qualidade de Vida (WHOQOL). A prevalência de depressão no grupo IAM foi 48,3%. As variáveis significativas associadas à depressão foram: história familiar (RC=2,82 - IC95%=1,12;7,08 - p=0,028), domínio psicológico do WHOQOL (RC=0,93 - IC95%=0,89;0,98 - p=0,006) e escore de ansiedade (RC=1,08 - IC95%=1,02;1,14 - p=0,012). Os resultados sugerem que os transtornos de depressão não são desencadeados pelo IAM, mas que estão presentes antes da admissão hospitalar, destacando a importância do rastreamento dos pacientes portadores de doença coronariana crônica. |
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