Avaliação física e situações de operacionalidade do policial militar: um estudo correlacional do Teste de Aptidão Física e do PARE-test

Introdução: Policiais Militares (PMs) necessitam ter a sua capacidade operacional monitorada e o teste Physical Ability Requirement Evaluation (PARE-test) utilizado pela polícia canadense pode ser um instrumento eficaz, pois mensura a capacidade de perseguir e apreender um suspeito. Objetivo: Avali...

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Bibliographic Details
Main Authors: Henrique Lubas, Gabriel Grani, Elisangela Franciele Rezende, Alexandre dos Santos Cabral, Cintia de Lourdes Nahhas Rodacki, Anderson Caetano Paulo
Format: Article
Language:English
Published: Brazilian Army 2018-10-01
Series:Revista de Educação Física
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Online Access:https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/773
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Revista de Educação Física
Polícia
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description Introdução: Policiais Militares (PMs) necessitam ter a sua capacidade operacional monitorada e o teste Physical Ability Requirement Evaluation (PARE-test) utilizado pela polícia canadense pode ser um instrumento eficaz, pois mensura a capacidade de perseguir e apreender um suspeito. Objetivo: Avaliar o grau de correlação do teste de aptidão física (TAF) da Polícia Militar do estado do Paraná (PMPR) com o PARE-test adaptado do modelo original canadense. Também, foi objetivo comparar o desempenho físico dos PMs no PARE-test adaptado em duas situações: com uniforme de educação física militar (UEFM) e com uniforme operacional e equipamentos de rotina (FARDA). Métodos: Estudo quasi-experimental que contou com a participação voluntária de 28 PMs classificados para ações operacionais da Companhia de CHOQUE. Os testes do TAF (Shuttle run, tração na barra e teste de 12min), PARE-test UEFM e PARE-test FARDA foram aplicados em dias distintos. Resultados: Houve correlação fraca entre a pontuação do TAF e o desempenho do PARE-test UEFM (r=-0,42; r²=0,17; p<0,05) e FARDA (r=-0,41; r²= 0,17; p<0,05). Houve forte correlação entre o PARE-test UEFM e FARDA (r= 0,88 e r²= 0,78; p<0,001). O teste t pareado revelou diferença estatística significativa (p<0,05) entre o desempenho do PARE-test UEFM (253,9±35,1seg) e FARDA (283,5±38,1seg). Conclusão: A fraca correlação da pontuação do TAF com desempenho do PARE-test adaptado sugere que a classificação do TAF não avalia adequadamente a capacidade operacional do PM em perseguir e apreender de suspeitos. Além disso, o uso da FARDA ocasiona um decréscimo no desempenho físico. Estes achados indicam a necessidade de mais estudos para a criação de novos critérios para pontuação do TAF ou a aplicação de testes físicos mais específicos para avaliar capacidade física operacional de PMs. Physical Evaluation and Operational Situations of the Military Police: A Correlational Study of the Physical Fitness Test and the PARE-test Introduction: Operational capacity to police officers need to be monitored and the Physical Ability Requirement Evaluation (PARE-test) used by the Canadian police can be an effective tool. Objective: To evaluate the degree of correlation of the police physical test (PPT) of the Military Police of the state of Paraná (PMPR) with the PARE-test adapted from the original Canadian model. Also, we aimed to compare the physical performance of the MPs in the adapted PARE test in two different dress situations: with military physical training uniform (MPTU) and with operational uniform and routine equipment (OURE). Methods: This was a quasi-experimental study that included the voluntary participation of 28 PMs classified for operational actions of the police SHOCK Company. The PPT tests (Shuttle run, bar pull and 12min test), MPTU PARE- test and OURE PARE-test were applied on different days. Results: There was a weak correlation between the PPT score and the performance of the UEFM PARE-test (r = 0.42; r²=0.17; p<0.05) and FARDA (r=-0.41; r²=0.17, p<0.05). There was a strong correlation between the MPTU and OURE PARE-test (r=0.88 and r²= 0.78, p<0.001). The paired t-test revealed a significant statistical difference (p <0.05) between the performance of the MPTU PARE-test (253.9 ± 35.1seg) and OURE (283.5±38.1seg). Conclusion: The weak correlation of PPT performance score with adapted PARE-test suggests that the TAF classification does not adequately evaluate the PM's operational ability to pursue and arrest suspects. In addition, OURE causes a deficit in physical performance. These findings indicate the need for further studies to create new criteria for PPT scoring or more specific physical tests to assess the physical operational capacity of PMs.  
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