Formação do professor bilíngue para surdos: de quais competências estamos falando?
<p>Na perspectiva das políticas de inclusão, a partir da década de 1990, os surdos teriam direito à educação bilíngue, ou seja, teriam acesso a sua primeira língua, ou língua natural, que é a Língua Brasileira de Sinais (Libras - L1) e, posteriormente, em Língua Portuguesa que seria sua segund...
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Instituto Nacional de Educação de Surdos
2013-12-01
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doaj-23e9718434ed41b2be65d4631c7ccba22020-11-24T23:50:12ZengInstituto Nacional de Educação de SurdosRevista Espaço0103-76682525-62032013-12-0103910.20395/re.v0i39.162126Formação do professor bilíngue para surdos: de quais competências estamos falando?Veridiane Pinto Ribeiro0UFSC<p>Na perspectiva das políticas de inclusão, a partir da década de 1990, os surdos teriam direito à educação bilíngue, ou seja, teriam acesso a sua primeira língua, ou língua natural, que é a Língua Brasileira de Sinais (Libras - L1) e, posteriormente, em Língua Portuguesa que seria sua segunda língua (L2). Diante dessa diretriz político-pedagógica, a presente pesquisa buscou identificar quais as competências pertinentes à formação do professor bilíngue (PB) para surdos através de pesquisa de campo realizada com professores que atuam na educação de surdos no município de ltajaí - SC. Com base em seus depoimentos, buscamos traçar o perfil do profissional bilíngue, à luz da literatura corrente. Segundo as professoras entrevistadas não há investimento suficiente para que os profissionais construam as competências necessárias para o exercício de uma educação bilíngue condizente com os apelos da comunidade surda e das diretrizes oficiais. Para se identificar um professor com competência em educação bilíngue para surdos parte-se da premissa de que este privilegia as peculiaridades que se configuram em sua cultura visual na intermediação dos conhecimentos em detrimento da reabilitação da fala e de habilidades fonológicas para a apropriação da escrita. Por outro lado, destaca- se a necessária incorporação do conhecimento da história, cultura e identidades surdas, respeitando essas peculiaridades e baseando-se nelas para construir sua práxis.</p>http://www.ines.gov.br/seer/index.php/revista-espaco/article/view/162 |
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