Summary: | Este artigo apresenta reflexões sobre um estudo de caso, na Nova Zelândia, de um curso de Arte em uma classe de alunos de sete a nove anos. Investiga a motivação e os resultados gerados por um trabalho em equipe, que usa a arte como base de integração para um exame histórico, social e pessoal. Levanta questões sobre como professores de uma cultura dominante, e seus jovens alunos, podem se abrir às referências indígenas presentes na cultura de seu país e criar, com elas, um autêntico vínculo pessoal. Procura ilustrar algumas tensões geradas pelo papel tradicional do professor "controlador" e "detentor do conhecimento", revelando a face sutil da autoridade ilegítima. Como fazer com que a arte na escola abra espaço para que as crianças possam realmente se expressar e não apenas seguir à risca as indicações e diretrizes de seus respectivos professores? As respostas podem estar na maneira como os professores também se arriscam a serem autênticos, buscando suas referências histórico-culturais e as que se encontram nos arredores da escola.
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