DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS PRINCPAIS NODAIS SULISTAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA

Em análise estruturada a partir da teoria do espaço geográfico, este artigo tem como objetivo demonstrar as peculiaridades e dinâmicas territoriais que corroboram a inserção do polígono gaúcho (Porto Alegre-Caxias do Sul-Lajeado-Santa Cruz do Sul) e dos eixos paranaense (Ponta Grossa-Curitiba-Parana...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Daniel Monteiro Huertas
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Paraná 2016-08-01
Series:Revista Raega: O Espaço Geográfico em Análise
Subjects:
Online Access:http://revistas.ufpr.br/raega/article/view/41530
id doaj-23619b076b564f29b98a742c754e2c0b
record_format Article
spelling doaj-23619b076b564f29b98a742c754e2c0b2020-11-24T21:23:48ZengUniversidade Federal do ParanáRevista Raega: O Espaço Geográfico em Análise1516-41362177-27382016-08-0137016018910.5380/raega.v37i0.4153025342DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS PRINCPAIS NODAIS SULISTAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGADaniel Monteiro Huertas0Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Professor adjunto do Eixo ComumEm análise estruturada a partir da teoria do espaço geográfico, este artigo tem como objetivo demonstrar as peculiaridades e dinâmicas territoriais que corroboram a inserção do polígono gaúcho (Porto Alegre-Caxias do Sul-Lajeado-Santa Cruz do Sul) e dos eixos paranaense (Ponta Grossa-Curitiba-Paranaguá) e catarinense (Blumenau-Joinville-Itajaí-Florianópolis-Criciúma) como centralidades da rede geográfica do transporte rodoviário de carga, cuja configuração territorial é composta por linhas e nodais que em seu conjunto expressam a organização e estruturação desta atividade na formação socioespacial brasileira e evidenciam um processo de seletividade espacial que privilegiou certos pontos e áreas em detrimento de outros, demarcado pela concentração e atuação de seus agentes. Conclui-se, mediante ampla investigação empírica, que os três Estados sulistas formam um denso corredor rodoviário longitudinal de cerca de 700 km entre Curitiba e Porto Alegre, seja pelo litoral (BRs 376, 101 e 290), seja pelo interior (BR-116), de grande importância para o conjunto do país, principalmente como centros consumidores relevantes e de produção industrial diversificada. Fluxos intrarregionais densos, entre capitais e destas com o interior de seus respectivos Estados; maior equilíbrio de frete-retorno; forte relação com São Paulo e presença significativa de caminhoneiros autônomos são outras características do conjunto de nodais em questão.http://revistas.ufpr.br/raega/article/view/41530circulaçãocentralidadeseletividade espacial.
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Daniel Monteiro Huertas
spellingShingle Daniel Monteiro Huertas
DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS PRINCPAIS NODAIS SULISTAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA
Revista Raega: O Espaço Geográfico em Análise
circulação
centralidade
seletividade espacial.
author_facet Daniel Monteiro Huertas
author_sort Daniel Monteiro Huertas
title DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS PRINCPAIS NODAIS SULISTAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA
title_short DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS PRINCPAIS NODAIS SULISTAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA
title_full DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS PRINCPAIS NODAIS SULISTAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA
title_fullStr DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS PRINCPAIS NODAIS SULISTAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA
title_full_unstemmed DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS PRINCPAIS NODAIS SULISTAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA
title_sort dinâmicas territoriais dos princpais nodais sulistas do transporte rodoviário de carga
publisher Universidade Federal do Paraná
series Revista Raega: O Espaço Geográfico em Análise
issn 1516-4136
2177-2738
publishDate 2016-08-01
description Em análise estruturada a partir da teoria do espaço geográfico, este artigo tem como objetivo demonstrar as peculiaridades e dinâmicas territoriais que corroboram a inserção do polígono gaúcho (Porto Alegre-Caxias do Sul-Lajeado-Santa Cruz do Sul) e dos eixos paranaense (Ponta Grossa-Curitiba-Paranaguá) e catarinense (Blumenau-Joinville-Itajaí-Florianópolis-Criciúma) como centralidades da rede geográfica do transporte rodoviário de carga, cuja configuração territorial é composta por linhas e nodais que em seu conjunto expressam a organização e estruturação desta atividade na formação socioespacial brasileira e evidenciam um processo de seletividade espacial que privilegiou certos pontos e áreas em detrimento de outros, demarcado pela concentração e atuação de seus agentes. Conclui-se, mediante ampla investigação empírica, que os três Estados sulistas formam um denso corredor rodoviário longitudinal de cerca de 700 km entre Curitiba e Porto Alegre, seja pelo litoral (BRs 376, 101 e 290), seja pelo interior (BR-116), de grande importância para o conjunto do país, principalmente como centros consumidores relevantes e de produção industrial diversificada. Fluxos intrarregionais densos, entre capitais e destas com o interior de seus respectivos Estados; maior equilíbrio de frete-retorno; forte relação com São Paulo e presença significativa de caminhoneiros autônomos são outras características do conjunto de nodais em questão.
topic circulação
centralidade
seletividade espacial.
url http://revistas.ufpr.br/raega/article/view/41530
work_keys_str_mv AT danielmonteirohuertas dinamicasterritoriaisdosprincpaisnodaissulistasdotransporterodoviariodecarga
_version_ 1725991074641477632