Desenho como expressão da razão teórica
DOI: 10.12957/revmar.2016.20863 O objetivo deste artigo é refletir sobre o processo de identificação do desenho à razão teórica iniciado no século XV, na forma inédita de teoria da arte, chegando, em fins do século XVI e início do XVII, a ser concebido como sinônimo de ideia. Parte-se de um momento...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2016-01-01
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Series: | Revista Maracanan |
Online Access: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/maracanan/article/view/20863 |
Summary: | DOI: 10.12957/revmar.2016.20863
O objetivo deste artigo é refletir sobre o processo de identificação do desenho à razão teórica iniciado no século XV, na forma inédita de teoria da arte, chegando, em fins do século XVI e início do XVII, a ser concebido como sinônimo de ideia. Parte-se de um momento quando não havia qualquer preocupação em afirmar a natureza intelectual da pintura, o interesse recaía sobre questões técnicas, em direção à afirmação da pintura como portadora de uma verdade metafísica. Num curto espaço de tempo, surge uma disciplina nova, estranha à filosofia e aos textos teóricos da Antiguidade que, absorvendo suas lições filosóficas, desponta como única autorizada a discutir o belo. Munida de uma lógica filosófica, a teoria da arte insere a pintura (e demais artes visuais) no discurso da razão teórica, provando sua validade intelectual e garantindo-lhe um posto entre as atividades liberais, posto esse que a pintura jamais deixará de deter. |
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ISSN: | 1807-989X 2359-0092 |