Por que ainda lemos revistas de poesia? Apontamentos para o estudo da poesia brasileira em suas revistas
Este trabalho apresenta como objeto de leitura e análise um conjunto de revistas de poesia que circularam ou ainda circulam no Brasil, na forma impressa, a partir da última década do século XX, tendo poetas como seus editores. Prática coletiva e/ou revistas de um homem só? Singulares e/ou plurais?...
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2013-12-01
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doaj-23485bb45d2a49e6a573b055604f98102020-11-25T02:08:28ZspaUniversidade Federal de Santa CatarinaBoletim de Pesquisa NELIC1518-72841984-784X2013-12-01132051410.5007/1984-784X.2013v13n20p522266Por que ainda lemos revistas de poesia? Apontamentos para o estudo da poesia brasileira em suas revistasMaria Lucia de Barros Camargo0Universidade Federal de Santa CatarinaEste trabalho apresenta como objeto de leitura e análise um conjunto de revistas de poesia que circularam ou ainda circulam no Brasil, na forma impressa, a partir da última década do século XX, tendo poetas como seus editores. Prática coletiva e/ou revistas de um homem só? Singulares e/ou plurais? Existências encerradas em si mesmas e/ou partícipes de uma rede compartilhada de experiências, objetos e objetivos poéticos? A proposta é analisar a hipótese de que as revistas literárias podem ser consideradas como uma condição de possibilidade para a política da literatura (Rancière), ou, em outros termos, como espaço potencial de litígio (campos de força) e, ao mesmo tempo, como constituição de formas específicas de comunidade que se inserem de modo peculiar na contemporaneidade. Trata-se, assim, de uma comunidade da não-identificação, uma comunidade inoperante, sem obra ou projeto de produção do sentido único, mas ainda como forma de exposição ao estar-em-comum e como abertura do significado (Nancy).https://periodicos.ufsc.br/index.php/nelic/article/view/34722Revistas de poesiaComunidadePolítica da literatura |
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Este trabalho apresenta como objeto de leitura e análise um conjunto de revistas de poesia que circularam ou ainda circulam no Brasil, na forma impressa, a partir da última década do século XX, tendo poetas como seus editores. Prática coletiva e/ou revistas de um homem só? Singulares e/ou plurais? Existências encerradas em si mesmas e/ou partícipes de uma rede compartilhada de experiências, objetos e objetivos poéticos? A proposta é analisar a hipótese de que as revistas literárias podem ser consideradas como uma condição de possibilidade para a política da literatura (Rancière), ou, em outros termos, como espaço potencial de litígio (campos de força) e, ao mesmo tempo, como constituição de formas específicas de comunidade que se inserem de modo peculiar na contemporaneidade. Trata-se, assim, de uma comunidade da não-identificação, uma comunidade inoperante, sem obra ou projeto de produção do sentido único, mas ainda como forma de exposição ao estar-em-comum e como abertura do significado (Nancy). |
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