Fixação pedicular percutânea de fraturas vertebrais toracolombares sem compromisso neurológico

OBJETIVO: Avaliar a eficácia e a segurança da fixação pedicular percutânea em fraturas toraco-lombares, sem compromisso neurológico. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo os pacientes com idade compreendida entre os 18 e 70 anos com fratura toracolombar AO tipo (A.3), cifose> 30º ou redução da altur...

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Bibliographic Details
Main Authors: Luís Miguel Pinheiro da Silva, Paulo Miguel Sousa Leite Cibrão Coutinho, Ricardo Filipe Ferreira Maia, Bruno José Silva Pereira, Manuel José Sousa Vieira Da Silva, Pedro Miguel Sousa Varanda
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) 2013-01-01
Series:Coluna/Columna
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512013000300014&lng=en&tlng=en
Description
Summary:OBJETIVO: Avaliar a eficácia e a segurança da fixação pedicular percutânea em fraturas toraco-lombares, sem compromisso neurológico. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo os pacientes com idade compreendida entre os 18 e 70 anos com fratura toracolombar AO tipo (A.3), cifose> 30º ou redução da altura do corpo vertebral> 50% ou compressão do canal vertebral >50% que foram submetidos a tratamento cirúrgico com fixação pedicular percutânea. Foram avaliados os parâmetros radiológicos: ângulo de Cobb, colapso vertebral, acunhamento anterior e compressão do canal vertebral no pré-operatório, pós-operatório e no fim do seguimento. O resultado funcional e clínico foi avaliado pelo Oswestry Disability Index (ODI). RESULTADOS: O tempo operatório médio foi de 81 minutos (Mín. 69, Máx. 95 min). O volume médio de perda sanguínea intraoperatória foi de 85 ml (Mín. 75 e Máx. 155 ml). O seguimento médio foi de sete meses (Min. três meses, Máx. 14 meses). Apresentaram um ODI médio final de 18% (excelente). CONCLUSÕES: Os resultados clínicos sugerem que a fixação pedicular percutânea pode ser uma técnica cirúrgica alternativa para o tratamento das fraturas toracolombares AO tipo (A.3), sem défices neurológicos. Esta técnica demonstrou ser eficaz e segura, apresentando as vantagens de uma abordagem minimamente invasiva.
ISSN:2177-014X