Pressão diastólica final do ventrículo esquerdo e síndromes coronarianas agudas
FUNDAMENTO: Há falta de dados sobre o impacto prognóstico da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE) sobre as síndromes coronarianas agudas (SCA). OBJETIVO: Avaliar a PDFVE e suas implicações prognósticas em pacientes com SCA. MÉTODOS: Estudo prospectivo, longitudinal e contínuo de 1...
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Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
2011-08-01
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doaj-22f081b690cd4e4cbc97bf47fe7bdc222020-11-24T23:57:21ZengSociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)Arquivos Brasileiros de Cardiologia1678-41702011-08-01972100110S0066-782X2011001100003Pressão diastólica final do ventrículo esquerdo e síndromes coronarianas agudasRogério Teixeira0Carolina Lourenço1Rui Baptista2Elisabete Jorge3Paulo Mendes4Fátima Saraiva5Silvia Monteiro6Francisco Gonçalves7Pedro Monteiro8Maria J. Ferreira9Mário Freitas10Luís Providência11Faculdade de Medicina de CoimbraFaculdade de Medicina de CoimbraFaculdade de Medicina de CoimbraFaculdade de Medicina de CoimbraFaculdade de Medicina de CoimbraFaculdade de Medicina de CoimbraFaculdade de Medicina de CoimbraFaculdade de Medicina de CoimbraFaculdade de Medicina de CoimbraFaculdade de Medicina de CoimbraFaculdade de Medicina de CoimbraFaculdade de Medicina de CoimbraFUNDAMENTO: Há falta de dados sobre o impacto prognóstico da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE) sobre as síndromes coronarianas agudas (SCA). OBJETIVO: Avaliar a PDFVE e suas implicações prognósticas em pacientes com SCA. MÉTODOS: Estudo prospectivo, longitudinal e contínuo de 1.329 pacientes com SCA de um único centro, realizado entre 2004 e 2006. A função diastólica foi determinada através da PDFVE. A população foi dividida em dois grupos: Grupo A - PDFVE < 26,5 mmHg (n = 449); Grupo B - PDFVE > 26,5 mmHg (n = 226). RESULTADOS: Não houve diferenças significantes entre os grupos em relação aos fatores de risco para doença cardiovascular, histórico médico e terapia médica durante a admissão. Nos pacientes do grupo A, a SCA sem elevação do segmento ST foi mais frequente, bem como angiogramas coronários normais. A mortalidade hospitalar foi similar entre os grupos, mas a sobrevida de um ano foi maior entre os pacientes do grupo A (96,9 vs 91,2%, log rank p = 0,002). Em um modelo multivariado de regressão de Cox, uma PDFVE > 26,5 mmHg (RR 2,45, IC95% 1,05 - 5,74) permaneceu um preditor independente para mortalidade de um ano, quando ajustado para idade, fração de ejeção sistólica do VE, SCA com elevação do segmento ST, pico da troponina, glicemia na admissão hospitalar e diuréticos após 24 horas. Além disso, uma PDFVE > 26,5 mmHg foi um preditor independente de uma futura rehospitalização por IC congestiva (RR 6,65 IC95% 1,74 - 25,5). CONCLUSÃO: Em nossa população selecionada, a PDFVE apresentou uma influência prognóstica significante.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2011001100003&lng=en&tlng=enInsuficiencia cardíacadisfunción ventricular izquierdasíndrome coronario agudo |
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