OS VALORES-NOTÍCIA DA MORTE NO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE: QUEM MERECE SER NOTÍCIA QUANDO MORRE?

<p>Este artigo se dedica à análise das notícias de morte publicadas no jornal Correio Braziliense relacionando-as com as rotinas produtivas. O estudo da produção de notícias de morte no respectivo jornal está fundamentado no seguinte problema: quais são os critérios para que as mortes, enquant...

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Bibliographic Details
Main Authors: Fernanda Vasques Ferreira, Rayna Fernandes de Oliveira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade da FUMEC 2014-12-01
Series:Mediação
Online Access:http://www.fumec.br/revistas/mediacao/article/view/2325
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description <p>Este artigo se dedica à análise das notícias de morte publicadas no jornal Correio Braziliense relacionando-as com as rotinas produtivas. O estudo da produção de notícias de morte no respectivo jornal está fundamentado no seguinte problema: quais são os critérios para que as mortes, enquanto acontecimentos, tornem-se noticiáveis no jornal Correio Braziliense? Quem são os indivíduos que, ao morrer, merecem destaque no jornal? Essas respostas podem ser encontradas nos bastidores das notícias, nos valores-notícia aplicados para selecionar o que é notícia do que não é. O objetivo do estudo que se apresenta foi analisar, sob a luz das teorias do jornalismo, o processo de produção que leva à publicação das notícias de morte e qual o espaço que é dado a esses casos, sabendo que, em uma análise simplista, apresentam-se em duas instâncias: mortes que ganham destaque e mortes que não ganham destaque. O percurso metodológico compreende o material produzido pelo jornal Correio Braziliense durante duas semanas de setembro de 2013 à luz das teorias apresentadas por Mauro Wolf (2005) e dos estudos realizados por Nelson Traquina (2005) que discutem as teorias da comunicação e do jornalismo, especificamente, os estudos sobre newsmaking e critérios de noticiabilidade que estão diretamente relacionados aos processos que dizem respeito à seleção das notícias, contribuindo para o agendamento ou não desses conteúdos (casos de morte). A hipótese inicial se sustentou no fato de que existem vítimas merecedoras e vítimas não merecedoras de serem noticiadas no jornal mais lido do Distrito Federal.</p>
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