Bullying e autoestima em adolescentes de escolas públicas
OBJETIVOS: realizar diagnóstico situacional do bullying e autoestima em unidades municipais de ensino, por meio de estimativa da prevalência do bullying, segundo o sexo, faixa etária e situação do ator; identificar o nível de autoestima dos escolares segundo sexo e situação do ator e correlacionar c...
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Series: | Jornal de Pediatria |
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doaj-22ae8e6d89e1424fa6eaa34a69182bf02020-11-24T23:48:56ZengElsevierJornal de Pediatria1678-47822013-12-0189660160710.1016/j.jped.2013.04.001S0021-75572013000600014Bullying e autoestima em adolescentes de escolas públicasCamila C. Brito0Marluce T. Oliveira1Universidade de PernambucoUniversidade de PernambucoOBJETIVOS: realizar diagnóstico situacional do bullying e autoestima em unidades municipais de ensino, por meio de estimativa da prevalência do bullying, segundo o sexo, faixa etária e situação do ator; identificar o nível de autoestima dos escolares segundo sexo e situação do ator e correlacionar com o envolvimento em situações de bullying. MÉTODOS: estudo transversal, realizado com 237 alunos, do 9º ano do ensino fundamental, em escolas públicas municipais do Programa Saúde na Escola de Olinda (PE). Foi utilizado um questionário dividido em três blocos, um sociodemográfico, outro sobre bullying, validado por Freire, Veiga e Ferreira, e um para avaliar a autoestima, de Rosenberg. RESULTADOS: a prevalência de bullying foi de 67.5%. A população do estudo foi composta por adolescentes do sexo feminino (56,4%), na faixa etária de 15-19 anos (51,3%), de raça/cor preta (69,1%). Grande parte mora com quatro ou mais pessoas (79,7%), em casa própria (83,8%) e com cinco ou mais cômodos na residência (79,1%). Presenciar ou sofrer bullying foram às situações mais registradas (59,9% e 48,9%, respectivamente); Quando se associou os papéis de bullying e autoestima em relação ao sexo verificou-se que no grupo de vítimas/agressores e agressores (p = 0,006 e 0,044; respectivamente), o sexo masculino apresentou escores de autoestima superiores estatisticamente significativos em relação aos do sexo feminino. CONCLUSÃO: os achados apontam para um número grande de alunos envolvidos nos diversos papéis do bullying, identificando-se associação entre estas características e o sexo/gênero e autoestima dos envolvidos. Identifica-se a necessidade de estudos adicionais sobre a natureza do evento.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572013000600014&lng=en&tlng=enPrevalênciaAdolescentesViolênciaSaúde escolar |
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OBJETIVOS: realizar diagnóstico situacional do bullying e autoestima em unidades municipais de ensino, por meio de estimativa da prevalência do bullying, segundo o sexo, faixa etária e situação do ator; identificar o nível de autoestima dos escolares segundo sexo e situação do ator e correlacionar com o envolvimento em situações de bullying. MÉTODOS: estudo transversal, realizado com 237 alunos, do 9º ano do ensino fundamental, em escolas públicas municipais do Programa Saúde na Escola de Olinda (PE). Foi utilizado um questionário dividido em três blocos, um sociodemográfico, outro sobre bullying, validado por Freire, Veiga e Ferreira, e um para avaliar a autoestima, de Rosenberg. RESULTADOS: a prevalência de bullying foi de 67.5%. A população do estudo foi composta por adolescentes do sexo feminino (56,4%), na faixa etária de 15-19 anos (51,3%), de raça/cor preta (69,1%). Grande parte mora com quatro ou mais pessoas (79,7%), em casa própria (83,8%) e com cinco ou mais cômodos na residência (79,1%). Presenciar ou sofrer bullying foram às situações mais registradas (59,9% e 48,9%, respectivamente); Quando se associou os papéis de bullying e autoestima em relação ao sexo verificou-se que no grupo de vítimas/agressores e agressores (p = 0,006 e 0,044; respectivamente), o sexo masculino apresentou escores de autoestima superiores estatisticamente significativos em relação aos do sexo feminino. CONCLUSÃO: os achados apontam para um número grande de alunos envolvidos nos diversos papéis do bullying, identificando-se associação entre estas características e o sexo/gênero e autoestima dos envolvidos. Identifica-se a necessidade de estudos adicionais sobre a natureza do evento. |
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