Summary: | <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;" lang="PT-BR"><span style="font-family: Times New Roman;">O presente artigo prop&otilde;e como via de acesso &agrave; alteridade o conceito de encontro<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>(<em style="mso-bidi-font-style: normal;">occursus</em>), lapidado e polido<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>por Baruch Spinoza e resgatado recentemente por Gilles Deleuze. Procuro fugir do trilhado discurso da identidade e sua tediosa pretens&atilde;o hermen&ecirc;utica,<span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp; </span>para tentar me aproximar de um pensamento que libera o acontecimento de seus grandes inimigos: o eu, o mundo e Deus. A partir de uma pr&aacute;tica etnogr&aacute;fica, realizada entre 2007 e 2008 com colombianos em S&atilde;o Paulo e Barcelona, retrato alguns dos encontros que implicaram me adentrar em m&uacute;ltiplos devenires: estrangeiros, imigrantes, indocumentados, exilados, refugiados, m&iacute;sticos, agn&oacute;sticos, militantes pol&iacute;ticos, <em style="mso-bidi-font-style: normal;">latinos</em>, hisp&acirc;nicos, sul-americanos, <em style="mso-bidi-font-style: normal;">sudacas</em>, guerrilheiros, paramilitares, etc.</span></span></p>
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