Interiorização e os quilombos em São Paulo nos séculos XVIII e XIX
Em todas as sociedades escravistas - antigas e modernas - surgiram comunidades de fugitivos. Não representaram a única forma de reação à escravidão. Estas comunidades – algumas provisórias e outras tantas transformadas em microssociedades com organizações socioculturais e econômicas singulares e dur...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Iberoamericana / Vervuert
2014-06-01
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Series: | Iberoamericana. América Latina - España - Portugal |
Subjects: | |
Online Access: | http://journals.iai.spk-berlin.de/index.php/iberoamericana/article/view/526 |
Summary: | Em todas as sociedades escravistas - antigas e modernas - surgiram comunidades de fugitivos. Não representaram a única forma de reação à escravidão. Estas comunidades – algumas provisórias e outras tantas transformadas em microssociedades com organizações socioculturais e econômicas singulares e duradouras – receberam várias denominações. No Brasil, no período colonial e no pós-colonial, estas comunidades ficaram conhecidas como mocambos e/ou quilombos, palavras de origem de povos da África Central. Mas por que as denominações mocambos/quilombos se difundiram no Brasil diferentemente de outras áreas coloniais que também receberam africanos da África Central e tiveram comunidades de fugitivos semelhantes? O objetivo deste artigo é analisar as formas específicas que tomaram alguns quilombos em São Paulo, apontando para a tendência de formação de comunidades volantes que, além de possuírem territórios móveis, desde os seus primórdios, ativamente agregaram populações de livres e libertos. |
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ISSN: | 1577-3388 2255-520X |