200 Anos não São 200 Dias: história, protagonismo e estratégia de mulheres negras na Irmandade da Boa Morte (1820 ”“ 2020)

A Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte de Cachoeira ”“ BA, completou 200 anos no ano de 2020 e sua trajetória é essencial para a preservação das tradições provenientes da diáspora africana. A Irmandade é um símbolo de resistência e exemplo de estratégias para a criação e a manutenção de práticas...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mariana Fernandes Rodrigues Barreto Regis
Format: Article
Language:Spanish
Published: Grupo Calundu 2021-01-01
Series:Revista Calundu
Subjects:
Online Access:https://periodicos.unb.br/index.php/revistacalundu/article/view/34574
Description
Summary:A Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte de Cachoeira ”“ BA, completou 200 anos no ano de 2020 e sua trajetória é essencial para a preservação das tradições provenientes da diáspora africana. A Irmandade é um símbolo de resistência e exemplo de estratégias para a criação e a manutenção de práticas sociais e culturais que combateram a ordem colonial na Bahia e no Brasil. Além sua importância para as religiões de matriz africana e para a luta antiescravista, a influência da Irmandade se disseminou em diversos símbolos sociais e culturais da população negra, porém muitos nuances dessa história ainda são desconhecidos ou ignorados pela historiografia tradicional devido a um problema de “falta de fontes”. Esses e outros “problemas” de estudos das tradições afro-brasileiras devem ser questionados para que possamos compreender até que ponto interferem em trabalhos sobre tais organizações e qual a importância da oralidade na transmissão, perpetuação e estudos destas tradições.
ISSN:2526-9704