Summary: | É lugar comum na sociologia estudos acerca de relações de poder e dominação. Numa perspectiva relacional, é possível identificar esse tipo de relação imbricada nas várias esferas da vida social, configurando lutas acirradas pelo domínio no campo do poder. As pesquisas sobre elitismo, orientadas nesse sentido, vem estabelecendo prolíficos estudos sobre os grupos dirigentes, seus espaços específicos de dominação e suas intersecções. Proponho aqui pensarmos o discurso do “pioneiro colonizador” como um mecanismo de dominação, ligado a aspectos eminentemente simbólicos e culturais. Para isso, analiso o caso da “elite pioneira” dominante na cidade de Toledo, Paraná, onde a história da “colonização” serve (ou pretende servir) como um ethos na constituição dos modelos de representações para a população local em geral.
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