A PROJEÇÃO INTERNACIONAL DA CHINA DESDE 2008: OS INVESTIMENTOS EXTERNOS DIRETOS ATRAVÉS DA ROTA DA SEDA E NOVAS RELAÇÕES DE CENTRO-PERIFERIA

A hipótese central deste artigo é que a iniciativa chinesa da Nova Rota da Seda (BRI, em inglês) implica a construção de novas redes na divisão internacional do trabalho que inserem os países parceiros em uma condição periférica em relação à China. Embora esteja claro que o ambicioso projeto de inte...

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Main Author: Bruno Hendler
Format: Article
Language:English
Published: Marinha do Brasil, Escola de Guerra Naval 2019-04-01
Series:Revista da Escola de Guerra Naval
Subjects:
Online Access:https://revista.egn.mar.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/846/pdf
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spelling doaj-1fdc35413c3649f5b4713c6ff879d6c82021-02-24T23:36:05ZengMarinha do Brasil, Escola de Guerra NavalRevista da Escola de Guerra Naval 1809-31912359-30752019-04-0125241645010.21544/1809-3191.v25n2.p416-448A PROJEÇÃO INTERNACIONAL DA CHINA DESDE 2008: OS INVESTIMENTOS EXTERNOS DIRETOS ATRAVÉS DA ROTA DA SEDA E NOVAS RELAÇÕES DE CENTRO-PERIFERIABruno Hendler0https://orcid.org/0000-0003-0896-611XUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)A hipótese central deste artigo é que a iniciativa chinesa da Nova Rota da Seda (BRI, em inglês) implica a construção de novas redes na divisão internacional do trabalho que inserem os países parceiros em uma condição periférica em relação à China. Embora esteja claro que o ambicioso projeto de integração da Eurásia, anunciado por Xi Jinping em 2013 e formalizado em 2017, é por si só uma novidade de impactos estruturais no sistema internacional, a BRI é também um produto de profundas transformações domésticas da China desde o início dos anos 2000 e, para entender seus impactos atuais, é crucial olhar para as raízes da inserção internacional chinesa. Este artigo está dividido nas seguintes seções: i) uma breve discussão das três principais transformações internas na China desde os anos 2000; ii) o estatismo econômico chinês no exterior como subproduto de forças estratégicas e econômicas; iii) a dimensão simbólico-institucional deste estatismo econômico; iv) um estudo de caso da projeção chinesa no Sudeste (SE) da Ásia dividido em duas partes, que correspondem às duas ondas de investimentos externos diretos (IED); e v) considerações finais.https://revista.egn.mar.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/846/pdfnova rota da sedaascensão chinesaestatismo econômicorelações china-indo-pacíficoinvestimento externo direto
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Revista da Escola de Guerra Naval
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publishDate 2019-04-01
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