Militâncias culturais em contextos de violência rotinizada na zona oeste do Rio De Janeiro (Brasil) e em Guerrero (México)
O texto analisa militâncias culturais em contextos de alto grau de coerção e violência, onde atores armados se instalaram ostensivamente. Assume-se, portanto, que tais espaços seriam adversos para os militantes, que nesse trabalho, são homens e mulheres de idades entre 19 a 29 anos. Empiricamente,...
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Universidade de São Paulo (USP)
2018-12-01
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doaj-1f2c040e0d8a4221a6db6b88582e1c3a2020-11-25T02:57:41ZspaUniversidade de São Paulo (USP)Plural0104-67212176-80992018-12-0125210.11606/issn.2176-8099.pcso.2018.147250147250Militâncias culturais em contextos de violência rotinizada na zona oeste do Rio De Janeiro (Brasil) e em Guerrero (México)Simone Gomes0Universidade Federal de Pelotas (UFPel) O texto analisa militâncias culturais em contextos de alto grau de coerção e violência, onde atores armados se instalaram ostensivamente. Assume-se, portanto, que tais espaços seriam adversos para os militantes, que nesse trabalho, são homens e mulheres de idades entre 19 a 29 anos. Empiricamente, abordaremos parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro, no Brasil, e o estado de Guerrero, no México, semelhantes pela convergência de pobreza e violência. A hipótese principal do trabalho foi que a (iminência da) violência auxilia a compreensão da (ausência de) militância. A fim de verificá-la, foi realizada uma pesquisa empírica nos lugares supramencionados, para traçar as bases comuns e divergentes das estratégias contestatárias desses militantes e uma pesquisa bibliográfica. Dessa maneira, foi possível constatar o quanto as opções de militância ora se radicalizam nessas regiões, ora se organizam em resistências culturais e mais ocultas através de pautas que não digam respeito à segurança pública e nem sempre manifestadas como documentado pela literatura dos movimentos sociais. http://www.revistas.usp.br/plural/article/view/147250 |
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O texto analisa militâncias culturais em contextos de alto grau de coerção e violência, onde atores armados se instalaram ostensivamente. Assume-se, portanto, que tais espaços seriam adversos para os militantes, que nesse trabalho, são homens e mulheres de idades entre 19 a 29 anos. Empiricamente, abordaremos parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro, no Brasil, e o estado de Guerrero, no México, semelhantes pela convergência de pobreza e violência. A hipótese principal do trabalho foi que a (iminência da) violência auxilia a compreensão da (ausência de) militância. A fim de verificá-la, foi realizada uma pesquisa empírica nos lugares supramencionados, para traçar as bases comuns e divergentes das estratégias contestatárias desses militantes e uma pesquisa bibliográfica. Dessa maneira, foi possível constatar o quanto as opções de militância ora se radicalizam nessas regiões, ora se organizam em resistências culturais e mais ocultas através de pautas que não digam respeito à segurança pública e nem sempre manifestadas como documentado pela literatura dos movimentos sociais.
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