Desenho de paisagem urbana: as cidades médias do interior central paulista
Este trabalho focaliza a homogeneidade da paisagem urbana das cidades de porte médio do interior do estado de São Paulo do ponto de vista de seus determinantes paisagísticos. A origem socioeconômica das cidades determina, em um primeiro momento, sua configuração, a qual, esgotado o estímulo inicial...
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Universidade de São Paulo
2002-12-01
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Series: | Paisagem e Ambiente |
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doaj-1f29e5272c41442f85698dea61a2bd8c2020-11-25T01:33:43ZporUniversidade de São PauloPaisagem e Ambiente0104-60982359-53612002-12-011610.11606/issn.2359-5361.v0i16p109-13340030 Desenho de paisagem urbana: as cidades médias do interior central paulista Paula da Cruz Landim0Universidade Estadual Paulista; Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Este trabalho focaliza a homogeneidade da paisagem urbana das cidades de porte médio do interior do estado de São Paulo do ponto de vista de seus determinantes paisagísticos. A origem socioeconômica das cidades determina, em um primeiro momento, sua configuração, a qual, esgotado o estímulo inicial, passa a incorporar as imagens formais das grandes cidades. Estas imagens estão claramente representadas de um modo específico na paisagem urbana dessas cidades, evidenciando os reflexos formais e funcionais das paisagens dos grandes centros, e na geração de valores estéticos e de uso do espaço relacionados aos aspectos formais e visuais que se fazem presentes em suas paisagens. A legislação que define os padrões de ocupação urbana, os quais por sua vez definem a configuração física da paisagem, trabalha basicamente o espaço físico-territorial, alienando-se dos demais componentes da problemática urbana, e, desta forma, as cidades se homogeneízam. Ou seja, gera um discurso urbanístico pobre e o que se faz é generalista. A paisagem da cidade média paulista é então homogênea como conseqüência desta forma de ocupação homogênea. Como contraposição à paisagem homogênea, algumas condições ambientais e paisagísticas locais, como a presença de um rio ou de uma topografia acidentada, servem de início como determinantes para projetos urbanísticos/paisagísticos diferenciados e característicos para cada cidade, mas no momento seguinte os elementos da" moda" entram na composição da paisagem, descaracterizando o padrão diferenciado inicial. http://www.revistas.usp.br/paam/article/view/40191 |
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Este trabalho focaliza a homogeneidade da paisagem urbana das cidades de porte médio do interior do estado de São Paulo do ponto de vista de seus determinantes paisagísticos. A origem socioeconômica das cidades determina, em um primeiro momento, sua configuração, a qual, esgotado o estímulo inicial, passa a incorporar as imagens formais das grandes cidades. Estas imagens estão claramente representadas de um modo específico na paisagem urbana dessas cidades, evidenciando os reflexos formais e funcionais das paisagens dos grandes centros, e na geração de valores estéticos e de uso do espaço relacionados aos aspectos formais e visuais que se fazem presentes em suas paisagens. A legislação que define os padrões de ocupação urbana, os quais por sua vez definem a configuração física da paisagem, trabalha basicamente o espaço físico-territorial, alienando-se dos demais componentes da problemática urbana, e, desta forma, as cidades se homogeneízam. Ou seja, gera um discurso urbanístico pobre e o que se faz é generalista. A paisagem da cidade média paulista é então homogênea como conseqüência desta forma de ocupação homogênea. Como contraposição à paisagem homogênea, algumas condições ambientais e paisagísticas locais, como a presença de um rio ou de uma topografia acidentada, servem de início como determinantes para projetos urbanísticos/paisagísticos diferenciados e característicos para cada cidade, mas no momento seguinte os elementos da" moda" entram na composição da paisagem, descaracterizando o padrão diferenciado inicial. |
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