VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: UMA REALIDADE IMPRÓPRIA
A violência contra mulher é uma realidade presente desde muito tempo e em vários países dotados de diferentes regimes econômicos e políticos. Estudo documental retrospectivo com abordagem quantitativa, cujo objetivo é analisar os fatores desencadeantes para a violência e o número de mulheres agredid...
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Faculdades Nova Esperança
2013-08-01
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Series: | Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança |
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doaj-1f21e0a3c29f43fd986246dc3ab734f52021-05-03T19:30:07ZengFaculdades Nova EsperançaRevista de Ciências da Saúde Nova Esperança1679-19832317-71602013-08-0111210111510.17695/revcsnevol11n2p101 - 115508VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: UMA REALIDADE IMPRÓPRIAJosélio Soares de Oliveira FilhoKarla Patrícia Ferreira dos SantosAnne Jacqueline Roque BarrêtoCíntia Almeida BezerraSandra Aparecida de AlmeidaAna Cláudia Gonçalves da SilvaA violência contra mulher é uma realidade presente desde muito tempo e em vários países dotados de diferentes regimes econômicos e políticos. Estudo documental retrospectivo com abordagem quantitativa, cujo objetivo é analisar os fatores desencadeantes para a violência e o número de mulheres agredidas atendidas na delegacia da mulher do município de João Pessoa-PB. O material utilizado foi composto por cinquenta processos existentes na delegacia registrados nos meses de fevereiro e março de 2010 e 2011. Os resultados apontam que a maioria são mulheres jovens de 21 a 25 anos (26%); a maioria com união estável (48%) ou solteira (44%); com ensino fundamental completo (33%); do lar (37%). A violência física predominou nos dois anos consecutivos, a maioria praticada em suas residências (87%). O abuso do álcool (26%) e o ciúme (49%) são fatores que predispõem as agressões. O agressor na maioria são seus companheiros (70%), também jovens (37%), que trabalham e, na maioria, são prestadores de serviços (44%). Considera-se que a Lei Maria da Penha se faz presente e possibilita uma opção para essas mulheres. A situação faz com que se considere que a educação em direitos humanos possa auxiliar no combate à violência contra a mulher e na diminuição de outras violações aos direitos humanos, visto que compreende etapas de sensibilização, problematização, além da promoção da educação para a justiça social e para a paz, desenvolvendo nos indivíduos uma noção ético-social em defesa da vida e da preservação da espécie humana.https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/508violênciagênerodireitos humanos |
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A violência contra mulher é uma realidade presente desde muito tempo e em vários países dotados de diferentes regimes econômicos e políticos. Estudo documental retrospectivo com abordagem quantitativa, cujo objetivo é analisar os fatores desencadeantes para a violência e o número de mulheres agredidas atendidas na delegacia da mulher do município de João Pessoa-PB. O material utilizado foi composto por cinquenta processos existentes na delegacia registrados nos meses de fevereiro e março de 2010 e 2011. Os resultados apontam que a maioria são mulheres jovens de 21 a 25 anos (26%); a maioria com união estável (48%) ou solteira (44%); com ensino fundamental completo (33%); do lar (37%). A violência física predominou nos dois anos consecutivos, a maioria praticada em suas residências (87%). O abuso do álcool (26%) e o ciúme (49%) são fatores que predispõem as agressões. O agressor na maioria são seus companheiros (70%), também jovens (37%), que trabalham e, na maioria, são prestadores de serviços (44%). Considera-se que a Lei Maria da Penha se faz presente e possibilita uma opção para essas mulheres. A situação faz com que se considere que a educação em direitos humanos possa auxiliar no combate à violência contra a mulher e na diminuição de outras violações aos direitos humanos, visto que compreende etapas de sensibilização, problematização, além da promoção da educação para a justiça social e para a paz, desenvolvendo nos indivíduos uma noção ético-social em defesa da vida e da preservação da espécie humana. |
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