Crises tônicas axiais e crises acinéticas: estudo clínico longitudinal de pacientes tratados com derivados benzodiazepinicos
Com o uso de Nitrazepam notou-se rápida redução de freqüência das crises tônicas axiais. Os melhores resultados foram obtidos em um paciente que apresentava crises tônicas axiais isoladas, estado seqüela de encefalopatia mioclônica infantil com hipsarritmia; essas crises foram controladas após dois...
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Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)
1970-12-01
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Series: | Arquivos de Neuro-Psiquiatria |
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doaj-1f1b24dcb7344ef1a96d42447158ac042020-11-24T23:11:38ZengAcademia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)Arquivos de Neuro-Psiquiatria1678-42271970-12-0128434735610.1590/S0004-282X1970000400004S0004-282X1970000400004Crises tônicas axiais e crises acinéticas: estudo clínico longitudinal de pacientes tratados com derivados benzodiazepinicosMichel Pierre LisonCom o uso de Nitrazepam notou-se rápida redução de freqüência das crises tônicas axiais. Os melhores resultados foram obtidos em um paciente que apresentava crises tônicas axiais isoladas, estado seqüela de encefalopatia mioclônica infantil com hipsarritmia; essas crises foram controladas após dois meses de tratamento. Em outro paciente, com manifestações críticas próprias das síndrome de Lennox, houve redução da intensidade e da freqüência das demais crises associadas às crises tônicas axiais; o tratamento não impediu, contudo, o aparecimento de novas manifestações epilépticas que completaram o quadro da síndrome de Lennox. A intercorrência de episódios infecciosos piorou o quadro clínico de um dos pacientes. Houve redução rápida e significativa da intensidade e da freqüência das crises acinéticas, desde o primeiro dia de tratamento com Diazepam em 5 dos 10 pacientes. Em mais 4 doentes as crises foram controladas desde o primeiro dia. O intervalo entre o início das crises acinéticas e o início do tratamento e o insucesso de terapêuticas anteriores não foram fatores desfavoráveis quanto aos resultados obtidos com o Diazepam. Recidivas ou agravamento do quadro clínico ocorreram em 5 pacientes. A piora não teve relação definida com afecções intercorrentes. Aumentos ulteriores da dosagem do Diazepam tiveram efeitos inconstantes.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1970000400004&lng=en&tlng=en |
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Com o uso de Nitrazepam notou-se rápida redução de freqüência das crises tônicas axiais. Os melhores resultados foram obtidos em um paciente que apresentava crises tônicas axiais isoladas, estado seqüela de encefalopatia mioclônica infantil com hipsarritmia; essas crises foram controladas após dois meses de tratamento. Em outro paciente, com manifestações críticas próprias das síndrome de Lennox, houve redução da intensidade e da freqüência das demais crises associadas às crises tônicas axiais; o tratamento não impediu, contudo, o aparecimento de novas manifestações epilépticas que completaram o quadro da síndrome de Lennox. A intercorrência de episódios infecciosos piorou o quadro clínico de um dos pacientes. Houve redução rápida e significativa da intensidade e da freqüência das crises acinéticas, desde o primeiro dia de tratamento com Diazepam em 5 dos 10 pacientes. Em mais 4 doentes as crises foram controladas desde o primeiro dia. O intervalo entre o início das crises acinéticas e o início do tratamento e o insucesso de terapêuticas anteriores não foram fatores desfavoráveis quanto aos resultados obtidos com o Diazepam. Recidivas ou agravamento do quadro clínico ocorreram em 5 pacientes. A piora não teve relação definida com afecções intercorrentes. Aumentos ulteriores da dosagem do Diazepam tiveram efeitos inconstantes. |
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