Conhecimento da equipe de enfermagem que atua em unidade de terapia intensiva sobre ressuscitação cardiopulmonar

Objetivo: avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem que atua em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sobre o atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória (PCR) e ressuscitação cardiopulmonar (RCP), segundo as diretrizes da American Heart Association publicadas até 2018. Metodologia: est...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Thiago de Jesus Assis, Ana Paula Steffens, Monnyck Freire Santos Lima, Valdélio Bispo de Oliveira, Jocelio Matos Amaral
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética 2021-02-01
Series:Revista Enfermagem Atual in Derme
Subjects:
Online Access:http://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/917
Description
Summary:Objetivo: avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem que atua em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sobre o atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória (PCR) e ressuscitação cardiopulmonar (RCP), segundo as diretrizes da American Heart Association publicadas até 2018. Metodologia: estudo descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa, envolvendo 50 profissionais de Enfermagem que trabalham em uma UTI pública do interior da Bahia. A coleta de dados foi realizada entre junho e agosto de 2019 por meio da aplicação de um questionário semiestruturado envolvendo caracterização do sujeito e conhecimento sobre PCR. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva simples. Resultados:76% dos profissionais tinha conhecimento para identificar uma PCR. Houve baixa porcentagem de profissionais que acertaram os sinais antecedentes e secundários de PCR; quanto às manobras de RCP, destaca-se que a profundidade das compressões teve baixa assertividade (8,33%) por parte dos técnicos de enfermagem. Além disso, a frequência correta das compressões, bem como o período de interrupção da mesma, teve porcentagens de acertos próximos a 50%. Dos profissionais, 90% não sabiam qual o posicionamento adequado das pás do desfibrilador em um paciente com marcapasso. Apesar de 92% dos profissionais afirmarem que se sentiam preparados para o atendimento de RCP, apenas 14% obteve média de acertos ≥70% classificado como conhecimento satisfatório. Conclusão: a equipe de enfermagem possui conhecimento insatisfatório sobre o tema proposto, pois muitos profissionais fundamentam suas condutas em diretrizes anteriores.
ISSN:2447-2034