Ação como base para uma estética da subjetividade lúdica
A relevância de reconhecer o senso de agência como sendo fundamental para a experiência da jogadora ao se engajar com o mundo do jogo já foi apresentada com frequência. Neste artigo, eu gostaria de examinar a ideia de que a ação constitui o eu próprio da jogadora, isto é, o senso de quem ela é e...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2019-09-01
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Series: | Intexto |
Subjects: | |
Online Access: | https://doi.org/10.19132/1807-8583201946.82-98 |
Summary: | A relevância de reconhecer o senso de agência como sendo
fundamental para a experiência da jogadora ao se engajar com o
mundo do jogo já foi apresentada com frequência. Neste artigo,
eu gostaria de examinar a ideia de que a ação constitui o eu
próprio da jogadora, isto é, o senso de quem ela é em relação ao
mundo do jogo. Para este fim, a observação concentra-se em
jogos nos quais a jogadora se incorpora ao mundo do jogo na
forma de uma única figura jogável, estabelecendo uma posiçãosubjetiva lúdica incorporada na qual ela aciona a subjetividade lúdica. O primeiro passo para fundamentar a análise dessa atualização da subjetividade lúdica foca na conceituação da relação entre ação e sujeito. A identificação de um esquema
conceitual para atacar esta questão pavimentou o caminho para
abordagens da ação por ambas as tradições da filosofia, analítica
e continental. Ao seguir esse direcionamento, o artigo
argumenta que a estrutura experimental do gameplay de jogos
digitais se organiza em torno da interação entre a perspectiva
interna do mundo do jogo – aquela da posição-subjetiva lúdica –
e uma perspectiva externa, distanciada, permitindo que a
atualização da subjetividade lúdica da jogadora torne-se visível e
estruturando uma estética da subjetividade lúdica que é
inseparável – e, de fato, consequente à tomada de ações que a
jogadora exerce no mundo do jogo. |
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ISSN: | 1807-8583 1807-8583 |