Summary: | O diagnóstico de megalencefalia deve ser feito em vida, especialmente pela possibilidade de confusão com hidrocefalia. Os dados anamnésticos e clínicos poderão, em alguns casos, sugerir esta hipótese diagnóstica; entretanto, são as punções ventriculares que, geralmente, orientam para o diagnóstico certo. As pneumografias confirmam o diagnóstico, podendo ser dispensadas nos casos típicos. Outros exames (radiografias do crânio, eletrencefalograma ou arteriografia cerebral) têm pouco valor. São apresentados 7 casos em que o diagnóstico foi feito em vida. Em um paciente havia também macroglossia e, em dois irmãos, mancha vinhosa ao nível da glabela. A incidência familiar foi observada em dois pares de crianças, sendo que em um dêles os pais eram consangüíneos. A casuística apresentada - relativa a um período de 7 anos - maior do que as encontradas na literatura compulsada, mostra que a megalencefalia não é tão rara como geralmente é admitido.
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