O modelo francês de ‘rádio auto-estrada’: da isofrequência FM à Internet a bordo
O modelo francês de ‘rádio auto-estrada’ é único no mundo. Preparados e apresentados por jornalistas cujos estúdios estão localizados nos centros de controlo das auto-estradas, os programas são transmitidos em FM isofrequencial com segmentação local de informação, numa frequência nacional única rese...
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
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doaj-1db573e88f1a4bee88c405b544b41bf12020-11-25T03:19:41ZengCentro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)Comunicação e Sociedade1645-20892183-35752011-10-012014115610.17231/comsoc.20(2011).8881576O modelo francês de ‘rádio auto-estrada’: da isofrequência FM à Internet a bordoCharles Dargent0Institut de Science Economique Appliquées [ISEA, laboratoire Collège de France-CNRS]O modelo francês de ‘rádio auto-estrada’ é único no mundo. Preparados e apresentados por jornalistas cujos estúdios estão localizados nos centros de controlo das auto-estradas, os programas são transmitidos em FM isofrequencial com segmentação local de informação, numa frequência nacional única reservada pela autoridade de regulação. Integram o desenvolvimento da primeira geração digital (RDS-TA: informações de tráfego automáticas) e de segunda geração (orientação de rota dinâmica associada ao GPS). A tese do artigo é a de que estes programas de “informação dos condutores” não se tornarão obsoletos pela explosão de bancos de dados de “informação de tráfego”, difundidos pelos smartphones, mas poderiam ao invés desenvolver-se na Europa, por causa do papel insubstituível que desempenham na segurança física e psicológica dos utilizadores de auto-estradas. Ao ponto de talvez fazer deste modelo um padrão da rádio de informação-serviço do futuro, independentemente da evolução dos modos de difusão.https://revistacomsoc.pt/article/view/1576Françarádioinformação de trânsitoisofrequênciaRDS |
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O modelo francês de ‘rádio auto-estrada’ é único no mundo. Preparados e apresentados por jornalistas cujos estúdios estão localizados nos centros de controlo das auto-estradas, os programas são transmitidos em FM isofrequencial com segmentação local de informação, numa frequência nacional única reservada pela autoridade de regulação. Integram o desenvolvimento da primeira geração digital (RDS-TA: informações de tráfego automáticas) e de segunda geração (orientação de rota dinâmica associada ao GPS). A tese do artigo é a de que estes programas de “informação dos condutores” não se tornarão obsoletos pela explosão de bancos de dados de “informação de tráfego”, difundidos pelos smartphones, mas poderiam ao invés desenvolver-se na Europa, por causa do papel insubstituível que desempenham na segurança física e psicológica dos utilizadores de auto-estradas. Ao ponto de talvez fazer deste modelo um padrão da rádio de informação-serviço do futuro, independentemente da evolução dos modos de difusão. |
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