Entre a dupla ausência e o profissional transnacional - o “não dito” da mobilidade científica
O artigo versa sobre a situação da maioria dos cientistas em mobilidade e a trabalhar nos mais prestigiados laboratórios internacionais de investigação do século XXI. Problematiza-se o desfasamento entre o discurso oficial que tende a enfatizar constantemente a existência de seleções democráticas e...
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
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doaj-1d933726a4984bc688c8c20b567acb5e2020-11-25T03:20:45ZengCentro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)Comunicação e Sociedade1645-20892183-35752015-12-012837939910.17231/comsoc.28(2015).2287853Entre a dupla ausência e o profissional transnacional - o “não dito” da mobilidade científicaIzabela Wagner0Universidade de Varsóvia, PolóniaO artigo versa sobre a situação da maioria dos cientistas em mobilidade e a trabalhar nos mais prestigiados laboratórios internacionais de investigação do século XXI. Problematiza-se o desfasamento entre o discurso oficial que tende a enfatizar constantemente a existência de seleções democráticas e justas e de acesso livre às carreiras científicas e o discurso “não dito” sobre a discriminação étnica baseada na nacionalidade dos investigadores que permeia os locais de trabalho em ciência. A informação recolhida através de investigação etnográfica realizada em laboratórios científicos indica que a etnia e a origem geográfica (bem como a nacionalidade do cientista) desempenham papéis importantes no processo de seleção e permanência nos laboratórios de investigação. Neste texto usa-se o conceito “dupla ausência” de Abdelmalek Sayad, mostrando que a situação de ser cientista “estrangeiro” (a maioria dos alunos de doutoramento e pós doutorandos que trabalha no estrangeiro) é idêntica à de outras categorias em migração.https://revistacomsoc.pt/article/view/853Carreiras científicasdiscriminaçõesetnicidade e plano de carreirainternacionalização |
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