Cartografia geomorfológica e a compartimentação das formas do relevo em área de manancial Peri urbano na borda Nordeste da bacia sedimentar do Paraná

Estudos geomorfológicos em bacias hidrográficas são abundantes, porém, poucos são voltados para bacias periurbanas em que a produção de água é um serviço ecossistêmico relevante e de interesse público. Na bacia hidrográfica do Ribeirão do Feijão (243,16 km²), localizada na região central do Estado d...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Carlos Wilmer Costa, Reinaldo Lorandi, Thomaz Alvisi de Oliveira, José Augusto de Lollo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Uberlândia 2018-12-01
Series:Revista Brasileira de Cartografia
Subjects:
Online Access:http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/46141
id doaj-1d752474265e4e3393b720bd573efc00
record_format Article
spelling doaj-1d752474265e4e3393b720bd573efc002020-11-25T01:57:05ZengUniversidade Federal de UberlândiaRevista Brasileira de Cartografia0560-46131808-09362018-12-01704Cartografia geomorfológica e a compartimentação das formas do relevo em área de manancial Peri urbano na borda Nordeste da bacia sedimentar do ParanáCarlos Wilmer CostaReinaldo LorandiThomaz Alvisi de OliveiraJosé Augusto de LolloEstudos geomorfológicos em bacias hidrográficas são abundantes, porém, poucos são voltados para bacias periurbanas em que a produção de água é um serviço ecossistêmico relevante e de interesse público. Na bacia hidrográfica do Ribeirão do Feijão (243,16 km²), localizada na região central do Estado de São Paulo, entre as coordenadas geográficas 22°02'4", 22°13'14" S e 47°42'46", 47°54'14" W, a qual foi esculpida em terrenos sedimentares da Bacia Sedimentar do Paraná, um grande volume de água pode deixar de infiltrar e recarregar aquíferos e nascentes, em decorrência de significativa degradação ambiental oriunda do uso incorreto do solo. Na perspectiva do planejamento territorial, é patente a necessidade de estudos que compartimentem a bacia em unidades menores para que se possa verificar áreas de maior alteração das condições naturais. Diante disso, o objetivo deste trabalho é estabelecer a compartimentação geomorfológica, em escala de 1:50.000, e a integração de informações geoambientais variadas a fim de subsidiar possíveis tomadas de decisão na bacia. Os procedimentos fundamentaram-se na proposta de Ross (1992). A compartimentação das unidades geomorfológicas foi produto de modelagem tridimensional realizada em ambiente de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) a partir da sobreposição do Modelo Digital de Elevação (MDE), o relevo sombreado, declividades, tipos de solos e rochas. Foram identificados diferentes níveis taxonômicos, o mais representativo ocorre no 4° táxon, onde foram identificadas nove unidades de formas do relevo específicas para a bacia. As maiores alterações nas condições morfogênicas naturais da bacia, são ilustradas pelas ravinas e voçorocas identificadas no 6° táxon, que ocorrem no domínio dos Morros Areno-Argilosos de Topos Convexos Altos. É nesta forma do relevo que estão concentradas o maior número de nascentes, o que expressa a prioridade de contingenciamento dos processos erosivos acelerados nesta área.http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/46141Bacia hidrográficaFormas do Relevo. GeoprocessamentoServiços EcossistêmicosSão Carlos
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Carlos Wilmer Costa
Reinaldo Lorandi
Thomaz Alvisi de Oliveira
José Augusto de Lollo
spellingShingle Carlos Wilmer Costa
Reinaldo Lorandi
Thomaz Alvisi de Oliveira
José Augusto de Lollo
Cartografia geomorfológica e a compartimentação das formas do relevo em área de manancial Peri urbano na borda Nordeste da bacia sedimentar do Paraná
Revista Brasileira de Cartografia
Bacia hidrográfica
Formas do Relevo. Geoprocessamento
Serviços Ecossistêmicos
São Carlos
author_facet Carlos Wilmer Costa
Reinaldo Lorandi
Thomaz Alvisi de Oliveira
José Augusto de Lollo
author_sort Carlos Wilmer Costa
title Cartografia geomorfológica e a compartimentação das formas do relevo em área de manancial Peri urbano na borda Nordeste da bacia sedimentar do Paraná
title_short Cartografia geomorfológica e a compartimentação das formas do relevo em área de manancial Peri urbano na borda Nordeste da bacia sedimentar do Paraná
title_full Cartografia geomorfológica e a compartimentação das formas do relevo em área de manancial Peri urbano na borda Nordeste da bacia sedimentar do Paraná
title_fullStr Cartografia geomorfológica e a compartimentação das formas do relevo em área de manancial Peri urbano na borda Nordeste da bacia sedimentar do Paraná
title_full_unstemmed Cartografia geomorfológica e a compartimentação das formas do relevo em área de manancial Peri urbano na borda Nordeste da bacia sedimentar do Paraná
title_sort cartografia geomorfológica e a compartimentação das formas do relevo em área de manancial peri urbano na borda nordeste da bacia sedimentar do paraná
publisher Universidade Federal de Uberlândia
series Revista Brasileira de Cartografia
issn 0560-4613
1808-0936
publishDate 2018-12-01
description Estudos geomorfológicos em bacias hidrográficas são abundantes, porém, poucos são voltados para bacias periurbanas em que a produção de água é um serviço ecossistêmico relevante e de interesse público. Na bacia hidrográfica do Ribeirão do Feijão (243,16 km²), localizada na região central do Estado de São Paulo, entre as coordenadas geográficas 22°02'4", 22°13'14" S e 47°42'46", 47°54'14" W, a qual foi esculpida em terrenos sedimentares da Bacia Sedimentar do Paraná, um grande volume de água pode deixar de infiltrar e recarregar aquíferos e nascentes, em decorrência de significativa degradação ambiental oriunda do uso incorreto do solo. Na perspectiva do planejamento territorial, é patente a necessidade de estudos que compartimentem a bacia em unidades menores para que se possa verificar áreas de maior alteração das condições naturais. Diante disso, o objetivo deste trabalho é estabelecer a compartimentação geomorfológica, em escala de 1:50.000, e a integração de informações geoambientais variadas a fim de subsidiar possíveis tomadas de decisão na bacia. Os procedimentos fundamentaram-se na proposta de Ross (1992). A compartimentação das unidades geomorfológicas foi produto de modelagem tridimensional realizada em ambiente de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) a partir da sobreposição do Modelo Digital de Elevação (MDE), o relevo sombreado, declividades, tipos de solos e rochas. Foram identificados diferentes níveis taxonômicos, o mais representativo ocorre no 4° táxon, onde foram identificadas nove unidades de formas do relevo específicas para a bacia. As maiores alterações nas condições morfogênicas naturais da bacia, são ilustradas pelas ravinas e voçorocas identificadas no 6° táxon, que ocorrem no domínio dos Morros Areno-Argilosos de Topos Convexos Altos. É nesta forma do relevo que estão concentradas o maior número de nascentes, o que expressa a prioridade de contingenciamento dos processos erosivos acelerados nesta área.
topic Bacia hidrográfica
Formas do Relevo. Geoprocessamento
Serviços Ecossistêmicos
São Carlos
url http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/46141
work_keys_str_mv AT carloswilmercosta cartografiageomorfologicaeacompartimentacaodasformasdorelevoemareademanancialperiurbanonabordanordestedabaciasedimentardoparana
AT reinaldolorandi cartografiageomorfologicaeacompartimentacaodasformasdorelevoemareademanancialperiurbanonabordanordestedabaciasedimentardoparana
AT thomazalvisideoliveira cartografiageomorfologicaeacompartimentacaodasformasdorelevoemareademanancialperiurbanonabordanordestedabaciasedimentardoparana
AT joseaugustodelollo cartografiageomorfologicaeacompartimentacaodasformasdorelevoemareademanancialperiurbanonabordanordestedabaciasedimentardoparana
_version_ 1724976442704396288