Realidade e literatura: ditadura militar chilena, forclusão dos horizontes de expectativa e portas entreabertas
Neste artigo, pretendo fazer uma reflexão sobre a relação entre a antropologia, a história e a literatura e o seu papel na leitura dos processos sociais, a partir de: (1) uma abordagem de duas obras literárias - El Palacio de la Risa (2014), de Germán Marín e Nocturno de Chile (2000), de Roberto B...
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Universidade do Estado de Santa Catarina
2020-04-01
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Online Access: | https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/15861 |
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doaj-1d65fb409e8d4f6190a59b385d480e162021-02-25T20:17:12ZengUniversidade do Estado de Santa CatarinaTempo e Argumento2175-18032020-04-01122910.5965/2175180312292020e0202Realidade e literatura: ditadura militar chilena, forclusão dos horizontes de expectativa e portas entreabertasPaula Godinho0Universidade Nova de LisboaNeste artigo, pretendo fazer uma reflexão sobre a relação entre a antropologia, a história e a literatura e o seu papel na leitura dos processos sociais, a partir de: (1) uma abordagem de duas obras literárias - El Palacio de la Risa (2014), de Germán Marín e Nocturno de Chile (2000), de Roberto Bolaño; (2) dos elementos de terreno de uma visita a um dos locais de detenção clandestina, tortura e extermínio da ditadura chilena (1973-1990); (3) do cinema documental de Patricio Guzmán, Carmen Castillo e Pablo Salas. Através da sugestão conceptual de Daniel Bensaïd, exploro os limites da forclusão dos horizontes da expectativa, atribuível à supressão da ligação ao espaço da experiência, que conduz a uma anemia da razão crítica. Entre a ficção e o real, interrogo o encadeamento do imaginado, do imaginário e da realidade, e exploro a relação com os passados dolorosos, com o papel continuado do medo, bem como a sua superação, através dos mecanismos poderosos da memória colectiva no Chile. Palavras-chave: Antropología. História. Literatura. Forclusão. Chile. https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/15861 |
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Neste artigo, pretendo fazer uma reflexão sobre a relação entre a antropologia, a história e a literatura e o seu papel na leitura dos processos sociais, a partir de: (1) uma abordagem de duas obras literárias - El Palacio de la Risa (2014), de Germán Marín e Nocturno de Chile (2000), de Roberto Bolaño; (2) dos elementos de terreno de uma visita a um dos locais de detenção clandestina, tortura e extermínio da ditadura chilena (1973-1990); (3) do cinema documental de Patricio Guzmán, Carmen Castillo e Pablo Salas. Através da sugestão conceptual de Daniel Bensaïd, exploro os limites da forclusão dos horizontes da expectativa, atribuível à supressão da ligação ao espaço da experiência, que conduz a uma anemia da razão crítica. Entre a ficção e o real, interrogo o encadeamento do imaginado, do imaginário e da realidade, e exploro a relação com os passados dolorosos, com o papel continuado do medo, bem como a sua superação, através dos mecanismos poderosos da memória colectiva no Chile.
Palavras-chave: Antropología. História. Literatura. Forclusão. Chile.
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