Sobrevivência e crescimento inicial de espécies arbóreas nativas do Cerrado em consórcio com mandioca
O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência e o crescimento inicial de seis espécies arbóreas do Cerrado em consórcio com mandioca (Manihot esculenta), com ou sem adubação fosfatada. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 6x2x2, com quatro repetiçõe...
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Embrapa Informação Tecnológica
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Series: | Pesquisa Agropecuária Brasileira |
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doaj-1d2790b500944f3abc33a291b527e6dc2020-11-25T01:44:20ZengEmbrapa Informação TecnológicaPesquisa Agropecuária Brasileira1678-39212012-01-01471222910.1590/S0100-204X2012000100004S0100-204X2012000100004Sobrevivência e crescimento inicial de espécies arbóreas nativas do Cerrado em consórcio com mandiocaFernando Martinotto0Cristiano Martinotto1Maria de Fatima Barbosa Coelho2Rodrigo Aleixo Brito e Azevedo3Maria Cristina de Figueiredo e Albuquerque4Universidade Federal de Mato GrossoUniversidade Federal de Mato GrossoUniversidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-BrasileiraUniversidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-BrasileiraUniversidade Federal de Mato GrossoO objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência e o crescimento inicial de seis espécies arbóreas do Cerrado em consórcio com mandioca (Manihot esculenta), com ou sem adubação fosfatada. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 6x2x2, com quatro repetições. As variáveis consideradas foram as espécies: Anadenanthera colubrina var. cebil (angico-vermelho), Anacardium occidentale (caju), Dipteryx alata (cumbaru), Hymenaea stigonocarpa (jatobá), Hancornia speciosa (mangaba) e Sclerolobium paniculatum var. rubiginosum (taxi-branco), em monocultivo ou em consórcio com mandioca, com ou sem adubação fosfatada. Uma distância fixa de 3x3 m foi usada para as espécies arbóreas e de 1,00x0,60 m para a mandioca. Até a idade de 20 meses, as espécies arbóreas foram avaliadas quatro vezes quanto à altura e ao diâmetro do coleto. A produção de biomassa da mandioca foi avaliada aos 20 meses. A taxa média de sobrevivência das espécies arbóreas foi crescente na seguinte ordem: cumbaru (79%), taxi-branco (86%), jatobá (95%), mangaba (98%), angico (99%) e caju (100%). O taxi-branco apresentou maiores taxas de crescimento relativo em diâmetro e altura, enquanto jatobá e cumbaru apresentaram os menores valores. A adubação fosfatada favoreceu apenas ao taxi-branco. A produtividade de mandioca não foi afetada pelo consórcio. Caju, angico-vermelho e taxi-branco são as espécies mais indicadas para o consórcio com mandioca no Cerrado.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-204X2012000100004&lng=en&tlng=enAnacardium occidentaleAnadenanthera colubrinaSclerolobium paniculatumagrossilviculturaintegração lavoura-florestastaxas de crescimento |
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Fernando Martinotto Cristiano Martinotto Maria de Fatima Barbosa Coelho Rodrigo Aleixo Brito e Azevedo Maria Cristina de Figueiredo e Albuquerque Sobrevivência e crescimento inicial de espécies arbóreas nativas do Cerrado em consórcio com mandioca Pesquisa Agropecuária Brasileira Anacardium occidentale Anadenanthera colubrina Sclerolobium paniculatum agrossilvicultura integração lavoura-florestas taxas de crescimento |
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência e o crescimento inicial de seis espécies arbóreas do Cerrado em consórcio com mandioca (Manihot esculenta), com ou sem adubação fosfatada. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 6x2x2, com quatro repetições. As variáveis consideradas foram as espécies: Anadenanthera colubrina var. cebil (angico-vermelho), Anacardium occidentale (caju), Dipteryx alata (cumbaru), Hymenaea stigonocarpa (jatobá), Hancornia speciosa (mangaba) e Sclerolobium paniculatum var. rubiginosum (taxi-branco), em monocultivo ou em consórcio com mandioca, com ou sem adubação fosfatada. Uma distância fixa de 3x3 m foi usada para as espécies arbóreas e de 1,00x0,60 m para a mandioca. Até a idade de 20 meses, as espécies arbóreas foram avaliadas quatro vezes quanto à altura e ao diâmetro do coleto. A produção de biomassa da mandioca foi avaliada aos 20 meses. A taxa média de sobrevivência das espécies arbóreas foi crescente na seguinte ordem: cumbaru (79%), taxi-branco (86%), jatobá (95%), mangaba (98%), angico (99%) e caju (100%). O taxi-branco apresentou maiores taxas de crescimento relativo em diâmetro e altura, enquanto jatobá e cumbaru apresentaram os menores valores. A adubação fosfatada favoreceu apenas ao taxi-branco. A produtividade de mandioca não foi afetada pelo consórcio. Caju, angico-vermelho e taxi-branco são as espécies mais indicadas para o consórcio com mandioca no Cerrado. |
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