Regresso à alimentação tradicional: produtos fermentados, microbiota intestinal e saúde mental
Introdução: A dieta tradicional mediterrânea e japonesa utiliza a fermentação para potenciar o paladar, a textura, o valor nutricional e conservar as propriedades dos alimentos. Este tipo de dieta foi associado a múltiplas vantagens tanto físicas como mentais, tais como redução de processos inflama...
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Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca
2019-08-01
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doaj-1cfa38e19ffc41dd981b1ff85368c21b2021-06-16T14:16:14ZengHospital Prof. Doutor Fernando FonsecaPsiLogos1646-091X2182-31462019-08-0115210.25752/psi.1379513795Regresso à alimentação tradicional: produtos fermentados, microbiota intestinal e saúde mentalMónica Marinho0CHPL - Centro Hospitalar Psiquiatrico de Lisboa Introdução: A dieta tradicional mediterrânea e japonesa utiliza a fermentação para potenciar o paladar, a textura, o valor nutricional e conservar as propriedades dos alimentos. Este tipo de dieta foi associado a múltiplas vantagens tanto físicas como mentais, tais como redução de processos inflamatórios e de sintomas depressivos. Hoje em dia, coloca-se a hipótese de ser a fermentação o fator responsável por esses atributos. Objetivo: Com este estudo procurámos compreender como é que a fermentação pode agir no perfil da microbiota intestinal e, por sua vez, influenciar a saúde mental. Métodos: Foi efetuada uma revisão não sistemática da literatura a partir da base de dados PubMed. Resultados e Conclusões: A evidência sugere que os alimentos fermentados podem atuar sobre a patologia mental através da influência direta sobre a microbiota ou indiretamente através das alterações sistémicas por si provocadas. Este novo olhar pode ser uma nova opção terapêutica sobretudo através da promoção de uma dieta mais saudável. https://revistas.rcaap.pt/psilogos/article/view/13795microbiotafermentaçãosaúde mentalinflamação |
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Introdução: A dieta tradicional mediterrânea e japonesa utiliza a fermentação para potenciar o paladar, a textura, o valor nutricional e conservar as propriedades dos alimentos. Este tipo de dieta foi associado a múltiplas vantagens tanto físicas como mentais, tais como redução de processos inflamatórios e de sintomas depressivos. Hoje em dia, coloca-se a hipótese de ser a fermentação o fator responsável por esses atributos.
Objetivo: Com este estudo procurámos compreender como é que a fermentação pode agir no perfil da microbiota intestinal e, por sua vez, influenciar a saúde mental.
Métodos: Foi efetuada uma revisão não sistemática da literatura a partir da base de dados PubMed.
Resultados e Conclusões: A evidência sugere que os alimentos fermentados podem atuar sobre a patologia mental através da influência direta sobre a microbiota ou indiretamente através das alterações sistémicas por si provocadas. Este novo olhar pode ser uma nova opção terapêutica sobretudo através da promoção de uma dieta mais saudável.
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