Mulheres no comando

As mulheres representam 48% da população rural brasileira, de acordo com a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. Em 2014 elas eram mais de 14 milhões e as maiores responsáveis pela produção destnada ao consumo familiar e pelas prátcas agroecológicas e de reproduç...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Isabela Schwengber
Format: Article
Language:English
Published: Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina 2018-03-01
Series:Agropecuária Catarinense
Subjects:
Online Access:https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/RAC/article/view/344
id doaj-1c9248ea7ce349aa92b6121e1af6244f
record_format Article
spelling doaj-1c9248ea7ce349aa92b6121e1af6244f2021-10-11T01:55:53ZengEmpresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa CatarinaAgropecuária Catarinense0103-07792525-60762018-03-01311Mulheres no comandoIsabela Schwengber0Epagri/ Demc As mulheres representam 48% da população rural brasileira, de acordo com a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. Em 2014 elas eram mais de 14 milhões e as maiores responsáveis pela produção destnada ao consumo familiar e pelas prátcas agroecológicas e de reprodução de sementes crioulas. Elas contribuem com 42,4% do rendimento da família, mas ainda são minoria quando se trata da propriedade dos estabelecimentos da agricultura familiar: somente 16% deles têm as mulheres como responsáveis.  Esses números refletem a pouca valorização do trabalho feminino no espaço rural e pesqueiro. Segundo dados do IBGE de 2006, muitas mulheres não são nem mesmo reconhecidas como agricultoras familiares: a maioria das atvidades produtvas realizadas por elas são consideradas extensão do trabalho doméstco. Por muitos anos isso gerou exclusão de autonomia econômica desse grupo, bem como das decisões sobre a terra. Foi a partr da consttuição de 1988, por exemplo, que elas passaram a ter os mesmos direitos previdenciários que os homens trabalhadores rurais. Para as mulheres que atuam na pesca, as difculdades de reconhecimento e visibilidade como profssionais também são inúmeras e só muito recentemente é que elas estão se inserindo em colônias de pescadores e buscando seus direitos. https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/RAC/article/view/344sócio-economia
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Isabela Schwengber
spellingShingle Isabela Schwengber
Mulheres no comando
Agropecuária Catarinense
sócio-economia
author_facet Isabela Schwengber
author_sort Isabela Schwengber
title Mulheres no comando
title_short Mulheres no comando
title_full Mulheres no comando
title_fullStr Mulheres no comando
title_full_unstemmed Mulheres no comando
title_sort mulheres no comando
publisher Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
series Agropecuária Catarinense
issn 0103-0779
2525-6076
publishDate 2018-03-01
description As mulheres representam 48% da população rural brasileira, de acordo com a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. Em 2014 elas eram mais de 14 milhões e as maiores responsáveis pela produção destnada ao consumo familiar e pelas prátcas agroecológicas e de reprodução de sementes crioulas. Elas contribuem com 42,4% do rendimento da família, mas ainda são minoria quando se trata da propriedade dos estabelecimentos da agricultura familiar: somente 16% deles têm as mulheres como responsáveis.  Esses números refletem a pouca valorização do trabalho feminino no espaço rural e pesqueiro. Segundo dados do IBGE de 2006, muitas mulheres não são nem mesmo reconhecidas como agricultoras familiares: a maioria das atvidades produtvas realizadas por elas são consideradas extensão do trabalho doméstco. Por muitos anos isso gerou exclusão de autonomia econômica desse grupo, bem como das decisões sobre a terra. Foi a partr da consttuição de 1988, por exemplo, que elas passaram a ter os mesmos direitos previdenciários que os homens trabalhadores rurais. Para as mulheres que atuam na pesca, as difculdades de reconhecimento e visibilidade como profssionais também são inúmeras e só muito recentemente é que elas estão se inserindo em colônias de pescadores e buscando seus direitos.
topic sócio-economia
url https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/RAC/article/view/344
work_keys_str_mv AT isabelaschwengber mulheresnocomando
_version_ 1716828933769396224