O uso de provas de atividade inflamatória em reumatologia The use of inflammatory laboratory tests in rheumatology

A inflamação, localizada ou sistêmica, é uma das características de doenças reumatológicas. A resposta a uma lesão tecidual desencadeia uma série de modificações que promovem eliminação de patógenos, limitação do dano tecidual e restauração da estrutura lesada. Essas modificações dependem do aumento...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Nilton Salles Rosa Neto, Jozélio Freire de Carvalho
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Reumatologia 2009-08-01
Series:Revista Brasileira de Reumatologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042009000400008
Description
Summary:A inflamação, localizada ou sistêmica, é uma das características de doenças reumatológicas. A resposta a uma lesão tecidual desencadeia uma série de modificações que promovem eliminação de patógenos, limitação do dano tecidual e restauração da estrutura lesada. Essas modificações dependem do aumento ou da diminuição da concentração sérica de proteínas, conhecidas como biomarcadores inflamatórios, que atuam na resposta inflamatória. A análise laboratorial desses marcadores permite, juntamente com os dados clínicos e outros exames complementares, acessar a atividade de algumas doenças e monitorar a resposta à terapêutica, assim como pode sugerir presença de infecção. Atualmente, o reumatologista tem à sua disposição algumas opções de exames que avaliam a resposta inflamatória, como a proteína C-reativa, a velocidade de hemossedimentação e a eletroforese de proteínas, entre outros. Este artigo revisa as características de alguns desses biomarcadores e o emprego das provas de atividade inflamatória em doenças reumatológicas.<br>Inflammation is the hallmark of rheumatic diseases. Tissue injury response promotes several modifications, which result in elimination of the offending agent, limitation of tissue damage, and restoration of affected structures. Such modifications depend on the increase or decrease of the serum concentration of certain proteins known as inflammatory biomarkers. Laboratory analysis of these markers assists in monitoring disease activity and treatment response. Rheumatologists have available methods that evaluate inflammatory reaction such as C-reactive protein, erythrocyte sedimentation rate, and protein electrophoresis, among others. In this paper, we review some of those biomarkers and their use in rheumatic diseases.
ISSN:0482-5004
1809-4570