Verticalizar e ver o mar
Este artigo interroga o processo de ‘fabricação urbana’ do bairro Altiplano Cabo Branco, na cidade de João Pessoa, Brasil. Constata-se um processo acelerado de alteração espacial do Altiplano a partir da aprovação do Decreto nº 5844 em 2007, que instituiu uma Zona Adensável Prioritária em parte do b...
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Rede Portuguesa de Morfologia Urbana
2019-08-01
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doaj-1bcea6b4bf384e659f5d889d7786f7b92020-11-25T02:06:40ZporRede Portuguesa de Morfologia UrbanaRevista de Morfologia Urbana2182-72142019-08-0171e00022e0002222Verticalizar e ver o marThuany Guedes Medeiros0Marcele Trigueiro de Araújo Morais1Lucy Donegan2Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, João Pessoa, PB, BrasilUniversidade Federal da Paraíba, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, João Pessoa, PB, BrasilUniversidade Federal da Paraíba, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, João Pessoa, PB, BrasilEste artigo interroga o processo de ‘fabricação urbana’ do bairro Altiplano Cabo Branco, na cidade de João Pessoa, Brasil. Constata-se um processo acelerado de alteração espacial do Altiplano a partir da aprovação do Decreto nº 5844 em 2007, que instituiu uma Zona Adensável Prioritária em parte do bairro. Esse setor do Altiplano – ocupado por torres residenciais de luxo –, agora chamado ‘Nobre’, é objeto desta investigação, que caracteriza o ambiente construído e identifica os agentes sociais envolvidos neste processo. Quem são esses agentes sociais e como agem no bairro? A que parâmetros os espaços fabricados atendem? Os métodos usados aproximam dimensões espaciais e sociais desta problemática, como: leitura espacial e apreensão da evolução dos espaços físicos da área, entrevistas semiestruturadas e análise de seus conteúdos. Verifica-se uma nítida repercussão em termos de morfologia urbana, conjuntos edificados e espaços públicos, que impacta negativamente na vitalidade urbana do setor. O Estado, enquanto agente social de peso, regulamenta o processo, mas também aparece como copartícipe na difusão de ideias que vinculam os novos empreendimentos a um status social, de bem-estar, segurança e de ‘Ver-o-Mar’. As grandes incorporadoras, por sua vez, beneficiam-se deste envolvimento.http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/22fabricaçãoagentes sociaismorfologia urbanaespaços públicosaltiplano ‘nobre’ |
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Este artigo interroga o processo de ‘fabricação urbana’ do bairro Altiplano Cabo Branco, na cidade de João Pessoa, Brasil. Constata-se um processo acelerado de alteração espacial do Altiplano a partir da aprovação do Decreto nº 5844 em 2007, que instituiu uma Zona Adensável Prioritária em parte do bairro. Esse setor do Altiplano – ocupado por torres residenciais de luxo –, agora chamado ‘Nobre’, é objeto desta investigação, que caracteriza o ambiente construído e identifica os agentes sociais envolvidos neste processo. Quem são esses agentes sociais e como agem no bairro? A que parâmetros os espaços fabricados atendem? Os métodos usados aproximam dimensões espaciais e sociais desta problemática, como: leitura espacial e apreensão da evolução dos espaços físicos da área, entrevistas semiestruturadas e análise de seus conteúdos. Verifica-se uma nítida repercussão em termos de morfologia urbana, conjuntos edificados e espaços públicos, que impacta negativamente na vitalidade urbana do setor. O Estado, enquanto agente social de peso, regulamenta o processo, mas também aparece como copartícipe na difusão de ideias que vinculam os novos empreendimentos a um status social, de bem-estar, segurança e de ‘Ver-o-Mar’. As grandes incorporadoras, por sua vez, beneficiam-se deste envolvimento. |
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