Parasitismo intestinal em uma aldeia indígena Parakanã, sudeste do Estado do Pará, Brasil
O trabalho visa estudar a ocorrência e os aspectos epidemiológicos do parasitismo intestinal na aldeia Paranatinga da tribo indígena Parakanã, Amazônia Oriental Brasileira. Foram realizados dois inquéritos coproparasitológicos, em abril de 1992 e em fevereiro de 1995. Os métodos utilizados na identi...
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Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
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doaj-1b5b253e1820421ea0ff401337f0d7102020-11-25T03:41:56ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública0102-311X1678-4464143507511S0102-311X1998000300007Parasitismo intestinal em uma aldeia indígena Parakanã, sudeste do Estado do Pará, BrasilRogério dos Anjos Miranda0Fábio Branches Xavier1Raimundo Camurça de Menezes2Universidade Federal do ParáUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal do ParáO trabalho visa estudar a ocorrência e os aspectos epidemiológicos do parasitismo intestinal na aldeia Paranatinga da tribo indígena Parakanã, Amazônia Oriental Brasileira. Foram realizados dois inquéritos coproparasitológicos, em abril de 1992 e em fevereiro de 1995. Os métodos utilizados na identificação dos agentes parasitários foram os de Hoffman e exame direto, dois métodos simples, facilmente exeqüíveis em aldeias indígenas. Da amostra de 126 índios em abril de 1992 (população de 215 índios), 101 (80,2%) encontravam-se parasitados por pelo menos um enteroparasita. Ancilostomídeos foram encontrados em 33,3%, A. lumbricoides, em 42,8%, T. trichiura, em 0,8%, e S. stercoralis, em 5,6%. Em relação aos protozoários, E. histolytica foi encontrada em 65,0% e G. lamblia, em 46,8%. No inquérito de fevereiro de 1995, apesar do aumento da prevalência total em comparação com o de abril de 1992 (p = 0,04), houve diminuição das prevalências de ancilostomídeos, E. histolytica, G. lamblia, e ausência de S. stercoralis (p<0,05). A despeito das ações de saúde e saneamento empreendidas nas aldeias Parakanã, a prevalência de enteroparasitas ainda se encontra elevada na aldeia Paranatinga, sugerindo que as medidas de atenção primária e secundária devem ser imediatamente incrementadas.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000300007&lng=en&tlng=enparasitologiaparasitosíndios sul-americanosepidemiologia |
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