“Publicidade? Aqui não, obrigado”: auto-retrato com paisagem em fundo e vista para a cidade
A publicidade inscreve-se no quotidiano enquanto sistema de comunicaçãocom implicações económicas e sociais, simbólicas e culturais. Omnipresente e intrusivapor um lado, aliciante e persuasiva, por outro, desperta sentimentos e predisposiçõespor vezes contraditórios e até paradoxais. Mal-amada por u...
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
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doaj-1b1a3135192a4ee0b9a0281eab2deede2020-11-25T03:31:22ZengCentro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)Comunicação e Sociedade1645-20892183-35752011-10-01199711010.17231/comsoc.19(2011).9001589“Publicidade? Aqui não, obrigado”: auto-retrato com paisagem em fundo e vista para a cidadeAna Melo0Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho, BragaA publicidade inscreve-se no quotidiano enquanto sistema de comunicaçãocom implicações económicas e sociais, simbólicas e culturais. Omnipresente e intrusivapor um lado, aliciante e persuasiva, por outro, desperta sentimentos e predisposiçõespor vezes contraditórios e até paradoxais. Mal-amada por uns, reverenciada por outros,a indústria publicitária tem vindo a alargar as suas fronteiras para territórios da comunicaçãonem sempre identificados como comunicação comercial, insinuando-se atravésde um discurso e, sobretudo, de uma estratégia mais subtil e envolvente.Passando em revista a forma como a publicidade tem sido percepcionada e criticadae reflectindo sobre a sua imagem e reputação, detemo-nos sobre os desafios emergentesde novos equilíbrios entre consumidores cada vez mais capacitados e marcas pressionadasa serem cada vez mais dialogantes com os seus públicos; analisamos algumas formasde ver e viver a publicidade dentro do sector e na sociedade em geral, reflectindo sobreas estratégias de legitimação da indústria criativa que é, também, porta-voz do mercado.https://revistacomsoc.pt/article/view/1589Publicidadecríticaimagemconsumidorlegitimação |
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