Espacialidade travesti: habitat de gênero e práticas topográficas de corpos trans nas artes da cena brasileira
O artigo trata de interrogar os processos poético-topográficos nas artes cênicas a partir dos paradigmas espaciais instaurados pelas corporalidades transgêneras na cena brasileira recente. A reflexão põe em tensão os fenômenos de performatividade do espaço (Mostaço, 2016) e de performatividade trans...
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2020-09-01
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doaj-1aac524649974c969b31c64c8a5524772020-12-08T13:23:36ZporUniversidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)Urdimento2358-69582020-09-0123811910.5965/1414573102382020000313659Espacialidade travesti: habitat de gênero e práticas topográficas de corpos trans nas artes da cena brasileiraDodi Tavares Borges Leal0Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Porto Seguro, BAO artigo trata de interrogar os processos poético-topográficos nas artes cênicas a partir dos paradigmas espaciais instaurados pelas corporalidades transgêneras na cena brasileira recente. A reflexão põe em tensão os fenômenos de performatividade do espaço (Mostaço, 2016) e de performatividade transgênera (Leal, 2018b) buscando entender traços de habitat de gênero nas artes contemporâneas. A espacialidade travesti é então pensada a partir de configurações cênicas provocativas suscitadas por modos atitudinais de proteção e criação de gênero no ambiente. Neste sentido, a partir de incitações de processos criativos recentes, e da noção de racismo ambiental (Santos et al., 2016), analisamos as categorias da passabilidade, da reclusão e do cisplay como possíveis modos de violência ambiental às transgeneridades.https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/18156arte e espacialidade. estudos cênicos de gênero. topografia corporal. transgeneridades. |
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O artigo trata de interrogar os processos poético-topográficos nas artes cênicas a partir dos paradigmas espaciais instaurados pelas corporalidades transgêneras na cena brasileira recente. A reflexão põe em tensão os fenômenos de performatividade do espaço (Mostaço, 2016) e de performatividade transgênera (Leal, 2018b) buscando entender traços de habitat de gênero nas artes contemporâneas. A espacialidade travesti é então pensada a partir de configurações cênicas provocativas suscitadas por modos atitudinais de proteção e criação de gênero no ambiente. Neste sentido, a partir de incitações de processos criativos recentes, e da noção de racismo ambiental (Santos et al., 2016), analisamos as categorias da passabilidade, da reclusão e do cisplay como possíveis modos de violência ambiental às transgeneridades. |
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