Espectros biológicos florísticos de Campos Rupestres de afloramento e Campos Úmidos diferem entre si e em relação ao Espectro Biológico Normal de Raunkiaer. Floristic biological spectra of Rock outcrops and Wet grasslands differ between themselves and in relation to the Raunkiaer’s Normal Biological Spectrum.

A distribuição de frequência de classes de formas de vida em uma flora, conhecida como espectro biológico florístico, varia em função das condições climáticas e edáficas em que as plantas se desenvolvem. Neste trabalho comparamos os espectros biológicos médios (n = 3) de equivalentes a Campo Rupestr...

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Bibliographic Details
Main Authors: Natalia de Oliveira COSTA, Roque CIELO-FILHO
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Florestal 2012-12-01
Series:Revista do Instituto Florestal
Subjects:
Online Access:http://www.iflorestal.sp.gov.br/publicacoes/revista_if/RIF24-2/p.159-171.pdf
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Espectros biológicos florísticos de Campos Rupestres de afloramento e Campos Úmidos diferem entre si e em relação ao Espectro Biológico Normal de Raunkiaer. Floristic biological spectra of Rock outcrops and Wet grasslands differ between themselves and in relation to the Raunkiaer’s Normal Biological Spectrum.
Revista do Instituto Florestal
Cerrado
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publisher Instituto Florestal
series Revista do Instituto Florestal
issn 0103-2674
2178-5031
publishDate 2012-12-01
description A distribuição de frequência de classes de formas de vida em uma flora, conhecida como espectro biológico florístico, varia em função das condições climáticas e edáficas em que as plantas se desenvolvem. Neste trabalho comparamos os espectros biológicos médios (n = 3) de equivalentes a Campo Rupestre de afloramento e a Campo Úmido no Estado de São Paulo na expectativa de encontrar diferenças significativas entre os dois tipos de comunidade. Os Campos Rupestres (G-corrigido = 23,41; p-valor = 0,0001) e os Campos Úmidos (G-corrigido = 80,34; p < 0,0001) diferiram do Espectro Biológico Normal de Raunkiaer, bem como diferenciaram-se entre si (χ2 = 24,23; p < 0,0001). Uma Análise de Correspondência Distendida separou Campos Rupestres de Campos Úmidos devido às maiores frequências de fanerófitos nos primeiros e de hemicriptófitos e terófitos nos últimos. Sugerimos como hipóteses que os micro-habitats favoráveis ao desenvolvimentode fanerófitos sejam mais comuns nos Campos Rupestres de afloramento do que nos Campos Úmidos, ocorrendo o contrário com os micro-habitats favoráveis aos hemicriptófitos. Esta forma de vida pode apresentar melhor ajustamento ao encharcamento do solo do que os caméfitos e geófitos. A estratégia de escape apresentada pelos terófitos seria pouco eficiente em Campos Rupestres de afloramento devido à escassez de solo para proteção das sementes. The frequency distribution of life forms in a flora, called floristic biological spectrum, varies according to the climatic and edaphic conditions under which plants grow. In this work we compared the average (n = 3) biological spectra of Rock outcrop and Wet grassland like communities in São Paulo state expecting to find significant differences between the two community types. Rock outcrops (G-corrected = 23.41; p-value = 0.0001) and Wet grasslands (G-corrected = 80.34; p < 0.0001) differed from the Raunkiaer’s Normal Biological Spectrum, as did between one another (χ2 = 24.23; p < 0.0001). A Detrended Correspondence Analysis separated Rock outcrops from Wet grasslands due to the greater frequencies of phanerophytes in the former and of hemicryptophytes and therophytes in the latter. We hypothesize that the micro-habitats favoring phanerophytes are more abundant in Rock outcrops than in Wet grasslands, the contrary occurring with the micro-habitats favoring the hemicryptophytes. That life form may present better fitting to soil water saturation than the chamaephytes and geophytes. The escape strategy presented by therophytes would be little efficient in Rock outcrops due to the scarcity of soil to protect the seeds.
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