Franz Kafka: a ultrapassagem da burocratização da instância paterna e da voz áfona do supereu
Este artigo mostra que a crítica literária (Benjamin, Blanchot, Gagnebin e Carone) leu a burocratização da instância paterna presente na poética de Kafka como uma neutralização da voz narrativa e toma, com a psicanálise, essa neutralização como uma manifestação da voz áfona do supereu (Lacan e Zizek...
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Universidade Federal Fluminense
2011-08-01
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doaj-1a10a7ccc50c4b748b8c270fff6fe7d92020-11-24T22:36:50ZengUniversidade Federal FluminenseFractal: Revista de Psicologia 1984-02922011-08-0123225526710.1590/S1984-02922011000200003S1984-02922011000200003Franz Kafka: a ultrapassagem da burocratização da instância paterna e da voz áfona do supereuMárcia Rosa0Universidade Federal de Minas GeraisEste artigo mostra que a crítica literária (Benjamin, Blanchot, Gagnebin e Carone) leu a burocratização da instância paterna presente na poética de Kafka como uma neutralização da voz narrativa e toma, com a psicanálise, essa neutralização como uma manifestação da voz áfona do supereu (Lacan e Zizek). Discute as diferenças entre uma versão do pai cuja Lei se une ao desejo e, uma outra, insensata e caprichosa, que serve ao gozo. Finaliza indagando a função da literatura para o escritor tchecohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922011000200003&lng=en&tlng=enneutralização do narradorvoz áfona do supereuardis ficcionais |
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Márcia Rosa |
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Este artigo mostra que a crítica literária (Benjamin, Blanchot, Gagnebin e Carone) leu a burocratização da instância paterna presente na poética de Kafka como uma neutralização da voz narrativa e toma, com a psicanálise, essa neutralização como uma manifestação da voz áfona do supereu (Lacan e Zizek). Discute as diferenças entre uma versão do pai cuja Lei se une ao desejo e, uma outra, insensata e caprichosa, que serve ao gozo. Finaliza indagando a função da literatura para o escritor tcheco |
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