Summary: | <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 120%; page-break-after: auto;" align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'DejaVu Serif', serif;"><span style="font-size: xx-small;"><strong>Resumen.</strong> Este trabajo tiene por objetivo investigar el comportamiento del verbo modal <em>poder</em> como verbo auxiliar en dos lenguas romances, el portugués brasileño y el español peninsular, en textos escritos de ambos idiomas. El trabajo se desa­rrolla desde una perspectiva funcionalista del lenguaje, más específicamente la <em>gramática funcional holandesa</em>, y se apoya en la clasificación de modalidad propuesta por Hengeveld (2004), que considera dos criterios principales: la meta de la evaluación y el dominio semántico de la evaluación. Teniendo en cuenta esta clasificación, analizamos el uso del verbo auxiliar <em>poder</em> en el discurso de autoayuda, que goza, en la actualidad, de gran popularidad en varias partes del mundo. Aunque el verbo auxiliar <em>poder</em> sea esencialmente un modal epistémico en el portugués (según Neves 1999-2000) —lo cual, en la clasificación de Hengeveld (2004) corresponde a la modalidad epistémica orientada hacia el evento— los datos analizados demuestran que, en función de la naturaleza esencialmente optimista del discurso investigado —el discurso de autoayuda— dicho auxiliar actúa predominantemente como modal facultativo orientado hacia el participante. Tal resultado pone de relieve la importancia de considerar el contexto en el que el verbo modal aparece para evaluar los efectos de sentido asociados a su uso.</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 120%;" align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'DejaVu Serif', serif;"><span style="font-size: xx-small;"> <em>Palabras clave</em>: modalidad, verbo <em>poder</em>, discurso de autoayuda, funcionalismo.</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 120%; page-break-before: auto; page-break-after: auto;" lang="en-US" align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'DejaVu Serif', serif;"><span style="font-size: xx-small;"><strong>Abstract.</strong> This paper aims to investigate the behavior of the modal verb <em>poder</em> as an auxiliary verb in text written in both two Romance languages, Brazilian Portuguese and Iberian Spanish. This research follows a functionalist language approach, more precisely the Dutch Functional Grammar tradition, based on the modality classification proposed by Hengeveld (2004). This author considers two main criteria: target of evaluation, and semantic domain of evaluation. Considering this classification, we analyze the use of the auxiliary verb <em>poder</em> in a <em>corpus</em> of self-help discourses, which currently enjoy enormous popularity in various parts of the world. Although in Portuguese the auxiliary verb <em>poder</em> is essentially an epistemic modal (cf. Neves 1999-2000) —which, according to the Hengeveld (2004), corresponds to the event-oriented epistemic modality—. However, our analysis show that, given the essentially optimistic nature of the discourse analyzed, the self-help discourse, the previously mentioned modal verb (<em>poder</em>) behaves predominantly as a participant-oriented facultative modal. This result demonstrates the importance of considering the context of occurrence of the verb <em>poder</em> in order to evaluate the effects of meaning associated with its use.</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 120%;" lang="en-US" align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'DejaVu Serif', serif;"><span style="font-size: xx-small;"> <em>Keywords</em>: modality, verb <em>poder</em>, self-help discourse, functionalism.</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 120%; page-break-after: auto;" lang="pt-BR" align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'DejaVu Serif', serif;"><span style="font-size: xx-small;"><strong>Resumo.</strong> Este trabalho tem por objetivo investigar o comportamento do verbo modal <em>poder</em> na condição de verbo auxiliar em duas línguas românicas, o português brasileiro e o espanhol peninsular, em textos escritos dos dois idiomas. O trabalho desenvolve-se orientado por uma abordagem funcionalista da linguagem, mais precisamente a Gramática Funcional de linha holandesa, tomando como base a classificação de modalidade proposta por Hengeveld (2004), que considera dois critérios principais: alvo de avaliação e domínio semântico de avaliação. Considerando essa classificação, analisamos o emprego do auxiliar poder no discurso de autoajuda, que desfruta, atualmente, de grande popularidade em várias partes do mundo. Embora o verbo auxiliar <em>poder</em>, na língua portuguesa, seja essencialmente um modal epistêmico (Neves 1999-2000) —o que, na classificação de Hengeveld (2004), corresponde à modalidade epistêmica orientada para o evento— os dados analisados revelam que, dada a natureza essencialmente otimista do discurso estudado —o discurso de autoajuda— o auxiliar comporta-se predominantemente como modal facultativo orientado para o participante. Tal resultado evidencia a importância de considerarmos o contexto de ocorrência do verbo <em>poder</em> para avaliar os efeitos de sentido associados a seu emprego.</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 120%;" lang="pt-BR" align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'DejaVu Serif', serif;"><span style="font-size: xx-small;"> <em>Palavras-chave</em>: modalidade, verbo <em>poder</em>, discurso de autoajuda, funcionalismo.</span></span></p>
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