A percepção dos profissionais da saúde frente à exposição a riscos químicos

Uma variedade de substâncias tóxicas são expostas todos os dias aos trabalhadores da área da saúde; tais substâncias têm ação nociva sobre os organismos biológicos podendo desencadear quadros de intoxicação. Diante de tal problemática, o estudo realizado objetivou identificar a percepção dos funcion...

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Bibliographic Details
Main Authors: Mônica Aparecida da Silva, Patrícia Bodnar Giuntini, Silvia Helena Meneguin
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Enfermagem 1997-12-01
Series:Revista Brasileira de Enfermagem
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671997000400013&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-195a9159e40747a3b9cfd89159d777da2020-11-25T00:27:48ZengAssociação Brasileira de EnfermagemRevista Brasileira de Enfermagem1984-04461997-12-0150459159810.1590/S0034-71671997000400013S0034-71671997000400013A percepção dos profissionais da saúde frente à exposição a riscos químicosMônica Aparecida da Silva0Patrícia Bodnar Giuntini1Silvia Helena Meneguin2Universidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUma variedade de substâncias tóxicas são expostas todos os dias aos trabalhadores da área da saúde; tais substâncias têm ação nociva sobre os organismos biológicos podendo desencadear quadros de intoxicação. Diante de tal problemática, o estudo realizado objetivou identificar a percepção dos funcionários de uma Central de Material de um hospital de grande porte de Ribeirão Preto - SP, tendo por amostra 12 profissionais/ocupacionais de enfermagem, de ambos os sexos, com faixa etária de 23 a 55 anos. O método utilizado foi entrevistas tipo questionário. Os dados da pesquisa demonstram um desconhecimento dos trabalhadores em questão quanto à relação entre a exposição aos agentes químicos e conseqüentes danos à saúde. Em função desses dados podemos concluir que: (1) os profissionais adotam comportamento de segurança de maneira alienada; (2) encontram-se desmotivados; (3) há falta de interação e autoridade para fiscalização das medidas de controle preventivo; (4) existem falhas no processo de educação continuada. Portanto, compete ao enfermeiro maior responsabilidade no que tange ao desenvolvimento científico, evitando, assim, processos evasivos que geram a não sobrevivência da profissão.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671997000400013&lng=en&tlng=enEnfermagem do trabalhoRiscos químicosPercepção
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