Trabalho: sofrer? Construir-se? Resistir?
Neste artigo, teço, brevemente, algumas considerações sobre o trabalho e suas vinculações com o sofrimento e com a construção da subjetividade para, então, dedicar-me a relatar eventos nos quais a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras se expressa. Para tanto, recorro a situações observadas n...
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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2009-12-01
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doaj-194cbc049d6143b09487a5fa8de665532020-11-24T21:29:45ZspaPontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Psicologia em Revista1677-11681678-95632009-12-01153189199Trabalho: sofrer? Construir-se? Resistir?Leny SatoNeste artigo, teço, brevemente, algumas considerações sobre o trabalho e suas vinculações com o sofrimento e com a construção da subjetividade para, então, dedicar-me a relatar eventos nos quais a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras se expressa. Para tanto, recorro a situações observadas no cotidiano de trabalho no chão de fábrica de uma indústria de alimentos em São Paulo. O conhecimento sobre o dia a dia de trabalho foi construído mediante pesquisa de cunho etnográfico, que perdurou por cerca de oito meses. Os processos organizativos cotidianos são compreendidos pela leitura micropolítica. Parti da constatação de que os trabalhadores buscam evitar o sofrimento no trabalho mediante a resistência. Descrevo duas situações nas quais os contrapoderes são desenvolvidos de modo astucioso, utilizando-se do discurso gerencial e tirando proveito das circunstâncias. http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/P.1678-9563.2009v15n3p189/963Psicologia social do trabalhomicropolíticatrabalhotrabalhadores |
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Neste artigo, teço, brevemente, algumas considerações sobre o trabalho e suas vinculações com o sofrimento e com a construção da subjetividade para, então, dedicar-me a relatar eventos nos quais a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras se expressa. Para tanto, recorro a situações observadas no cotidiano de trabalho no chão de fábrica de uma indústria de alimentos em São Paulo. O conhecimento sobre o dia a dia de trabalho foi construído mediante pesquisa de cunho etnográfico, que perdurou por cerca de oito meses. Os processos organizativos cotidianos são compreendidos pela leitura micropolítica. Parti da constatação de que os trabalhadores buscam evitar o sofrimento no trabalho mediante a resistência. Descrevo duas situações nas quais os contrapoderes são desenvolvidos de modo astucioso, utilizando-se do discurso gerencial e tirando proveito das circunstâncias. |
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