ASSOCIAÇÕES ENTRE AUTO-CONCEITO FÍSICO E MOTIVAÇÃO PARA O EXERCÍCIO EM ADOLESCENTES: INTERACÇÕES COM O NÍVEL DE PRÁTICA E O GÉNERO
Este estudo analisou o auto-conceito físico e a importância atribuída ao auto-conceito em adolescentes, estudando a sua associação com a motivação para a prática de actividade física e verifi cando se varia consoante o nível de actividade física e género. Método: Participaram neste estudo 460 estuda...
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Brazilian Army
2010-10-01
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doaj-18e4f15f87fc4a9da4c8aa5e5367454b2021-10-06T16:51:35ZengBrazilian ArmyRevista de Educação Física0102-84642447-89462010-10-017914810.37310/ref.v79i148.237ASSOCIAÇÕES ENTRE AUTO-CONCEITO FÍSICO E MOTIVAÇÃO PARA O EXERCÍCIO EM ADOLESCENTES: INTERACÇÕES COM O NÍVEL DE PRÁTICA E O GÉNEROMónica Silva0António Labisa Palmeira1Centro de Estudos e Intervenção em Educação e Formação Faculdade de Educação Física e Desporto Universidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasCentro de Estudos e Intervenção em Educação e Formação Faculdade de Educação Física e Desporto Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Este estudo analisou o auto-conceito físico e a importância atribuída ao auto-conceito em adolescentes, estudando a sua associação com a motivação para a prática de actividade física e verifi cando se varia consoante o nível de actividade física e género. Método: Participaram neste estudo 460 estudantes (223 do sexo feminino e 237 do sexo masculino, M=16.60 e DP=1.18 anos). Utilizaram-se os instrumentos Behavioral Regulation in Exercise Questionnaire - 2 (BREQ-2, Palmeira et al, 2007, .58<alfa<.83), para avaliação motivação para o exercício e o Physical SelfPerception Profile R (PSPP-R, Palmeira et al, 2009, .75<alfa<.89), para avaliação do auto-conceito físico. O estudo comparativo foi realizado através da MANOVA, enquanto que o estudo correlacional foi efectuado através da correlação de Pearson. Resultados: Os adolescentes que praticam desporto federado tem valores significativamente superiores aos restantes grupos (desporto não federado e só Educação Física) na maioria das dimensões do auto-conceito físico, importância atribuída às dimensões de auto-conceito e motivação. Os moços registaram valores mais elevados no auto-conceito físico (com excepção do corpo atractivo onde não se registaram diferenças) e motivação quando comparados com as moças (p<.05). No entanto, as moças e moços do grupo que pratica desporto federado apresentam valores muito próximos de auto-conceito físico e motivação. As regulações motivacionais menos auto-determinadas apresentaram associações negativas com o auto-conceito físico, enquanto que as mais autodeterminadas revelaram associações positivas (p<.05). Conclusões: Este estudo sugere que quanto maior o nível de prática, mais elevados são os valores de auto-conceito físico, importância atribuída às dimensões do auto-conceito e motivação, o que deve promover a manutenção da prática de actividade física no longo-prazo. https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/237auto-conceito físicoauto-estimamotivação para o exercícioactividade físicaadolescentes. |
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Mónica Silva António Labisa Palmeira ASSOCIAÇÕES ENTRE AUTO-CONCEITO FÍSICO E MOTIVAÇÃO PARA O EXERCÍCIO EM ADOLESCENTES: INTERACÇÕES COM O NÍVEL DE PRÁTICA E O GÉNERO Revista de Educação Física auto-conceito físico auto-estima motivação para o exercício actividade física adolescentes. |
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Este estudo analisou o auto-conceito físico e a importância atribuída ao auto-conceito em adolescentes, estudando a sua associação com a motivação para a prática de actividade física e verifi cando se varia consoante o nível de actividade física e género. Método: Participaram neste estudo 460 estudantes (223 do sexo feminino e 237 do sexo masculino, M=16.60 e DP=1.18 anos). Utilizaram-se os instrumentos Behavioral Regulation in Exercise Questionnaire - 2 (BREQ-2, Palmeira et al, 2007, .58<alfa<.83), para avaliação motivação para o exercício e o Physical SelfPerception Profile R (PSPP-R, Palmeira et al, 2009, .75<alfa<.89), para avaliação do auto-conceito físico. O estudo comparativo foi realizado através da MANOVA, enquanto que o estudo correlacional foi efectuado através da correlação de Pearson. Resultados: Os adolescentes que praticam desporto federado tem valores significativamente superiores aos restantes grupos (desporto não federado e só Educação Física) na maioria das dimensões do auto-conceito físico, importância atribuída às dimensões de auto-conceito e motivação. Os moços registaram valores mais elevados no auto-conceito físico (com excepção do corpo atractivo onde não se registaram diferenças) e motivação quando comparados com as moças (p<.05). No entanto, as moças e moços do grupo que pratica desporto federado apresentam valores muito próximos de auto-conceito físico e motivação. As regulações motivacionais menos auto-determinadas apresentaram associações negativas com o auto-conceito físico, enquanto que as mais autodeterminadas revelaram associações positivas (p<.05). Conclusões: Este estudo sugere que quanto maior o nível de prática, mais elevados são os valores de auto-conceito físico, importância atribuída às dimensões do auto-conceito e motivação, o que deve promover a manutenção da prática de actividade física no longo-prazo.
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