Prognostic implications of left ventricular end-diastolic pressure in acute coronary syndromes with left ventricular ejection fraction of 40% or over

Introduction: There is still debate concerning the impact of left ventricular end-diastolic pressure (LVEDP) on long-term prognosis after an acute coronary syndrome (ACS). Objective: To assess LVEDP and its prognostic implications in ACS patients with left ventricular ejection fraction (LVEF) ≥40%....

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rogério Teixeira, Carolina Lourenço, Rui Baptista, Elisabete Jorge, Paulo Mendes, Fátima Saraiva, Sílvia Monteiro, Francisco Gonçalves, Pedro Monteiro, Maria João Ferreira, Mário Freitas, Luís Providência
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2011-10-01
Series:Revista Portuguesa de Cardiologia (English Edition)
Online Access:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2174204911700253
Description
Summary:Introduction: There is still debate concerning the impact of left ventricular end-diastolic pressure (LVEDP) on long-term prognosis after an acute coronary syndrome (ACS). Objective: To assess LVEDP and its prognostic implications in ACS patients with left ventricular ejection fraction (LVEF) ≥40%. Methods: We performed a prospective, longitudinal study of 1329 ACS patients from a single center between 2004 and 2006. LVEDP was assessed at the beginning of the coronary angiogram. Patients with LVEF >40% were included (n = 489). The population was divided into three groups: A — LVEDP ≤19 mmHg (n = 186); B — LVEDP >19 and ≤27 mmHg (n = 172); and C — LVEDP >27 mmHg (n = 131). The primary endpoint of the analysis was readmission for congestive heart failure in the year following the index admission. Results: Mean LVEDP was 22.8 ± 7.8 mmHg. The groups were similar age, gender, cardiovascular risk factors, cardiovascular history, and medication prior to admission. There was an association between higher LVEDP and: admission for ST-elevation acute myocardial infarction (35.4 vs. 45.9 vs. 56.7%, p < 0.01), higher peak levels of cardiac biomarkers, and lower LVEF (56.5 ± 7.0 vs. 55.3 ± 7.6 vs. 53.0 ± 7.5%, p < 0.01). There were no significant differences between the groups in terms of coronary anatomy, medical therapy during hospital stay and at discharge, or in-hospital mortality. With regard to the primary endpoint, cumulative freedom from congestive heart failure was higher in group A patients (99.4 vs. 97.6 vs. 94.4%, log rank p = 0.02). In a multivariate Cox regression model, a 5-mmHg increase in LVEDP (HR 1.97, 95% CI 1.10–3.54, p = 0.02) remained an independent predictor of the primary endpoint when adjusted for age, systolic function, atrial fibrillation, peak troponin I, renal function, and prescription of diuretics and beta-blockers. Conclusion: In selected population LVEDP was a significant prognostic marker of future admission for congestive heart failure. Resumo: Introdução: Permanecem dúvidas sobre o impacto prognóstico a longo prazo da pressão telediastólica do ventrículo esquerdo (PTDVE) no contexto de uma síndrome coronária aguda (SCA). Objectivo: Caracterizar a PTDVE e o seu impacto prognóstico numa população de doentes com SCA e fracção de ejecção ventricular esquerda (FEVE) ≥ a 40%. População e métodos: Estudo prospectivo, longitudinal e contínuo de 1329 doentes admitidos (n = 489) numa unidade de cuidados intensivos coronários entre 2004 e 2006. Foram seleccionados os doentes submetidos a uma estratégia invasiva, no qual foi determinada a PTDVE, com FEVE ≥ 40%. A população foi divida em três grupos: A — PTDVE ≤ 19 mmHg (n = 186); grupo B — PTDVE > 19 ≤ 27 mmHg (n = 172) e ; grupo C — PTDVE > 27 mmHg (n = 131). O resultado primário desta análise foi a readmissão por insuficiência cardíaca congestiva (ICC) no ano seguinte à SCA. Resultados: A PTDVE média da população foi de 22,8 mmHg ± 7,8 mmHg. Os grupos eram homogéneos entre si no que disse respeito ao género, idade, factores de risco cardiovascular, história cardiovascular e medicação prévia à admissão. Quanto maior a PTDVE maior a probabilidade de uma admissão por enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (35,4 versus 45,9 versus 56,7 %, p < 0,01), maior a libertação de marcadores de necrose miocárdica, e menor a FEVE (56,5 ± 7,0 versus 55,3 ± 7,6 versus 53,0 ± 7,5 %, p < 0,01). Não foram detectadas diferenças entre os grupos relativamente à anatomia coronária, revascularização, terapêutica médica intra-hospitalar e à data de alta, e mortalidade intra-hospitalar. Quanto ao resultado primário desta análise, a sobrevida livre de readmissão por ICC foi superior para os doentes com menor PTDVE — 99,4 versus 97,6 versus 94,4%, log rank p = 0,02. A PTDVE (sob a forma de um incremento de 5 em 5 mmHg), foi um preditor independente para a readmissão por ICC, quando ajustada para as seguintes variáveis: idade (incremento de 10 em 10 anos), FEVE (incremento de 5 em 5%), pico de troponina I (incremento de 5 em 5 U/L) insuficiência renal (taxa de filtração glomerular menor a 60 ml/min), fibrilhação auricular, prescrição de diuréticos às 24 horas, e de beta-bloqueante à data de alta. Por cada 5 mmHg de aumento da PTDVE o risco de uma readmissão por ICC um ano após a SCA aumentou 1,97 vezes (RR 1,97, IC 95% 1,10–3,54, p = 0,02). Conclusão: Na população referida a PTDVE teve um impacto prognóstico importante a longo prazo relativamente à readmissão, hospitalar por ICC. Keywords: Acute coronary syndromes, Left ventricular end-diastolic pressure, Prognosis, Palavras-chave: Síndromes coronárias agudas, Pressão telediastólica do ventrículo esquerdo, Prognóstico
ISSN:2174-2049