“O monstro de olhos esverdeados”: gestão da inveja em uma organização educacional
A inveja é um sentimento universal e atemporal. Faz parte da estrutura psíquica do ser humano e interfere em sua cultura e maneira de se organizar. A inveja ocorre quando um indivíduo pode se colocar em comparação mútua com outro, estabelecendo implicitamente uma relação de preferência (TOMEI, 1994)...
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Universidade do Oeste de Santa Catarina
2017-03-01
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Series: | RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia |
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doaj-189d53856fb04399be0e2a266b8e18cb2020-11-25T03:55:14ZengUniversidade do Oeste de Santa CatarinaRACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia1678-64832179-49362017-03-0116128330410.18593/race.v16i1.1153111531“O monstro de olhos esverdeados”: gestão da inveja em uma organização educacionalRicardo Ribeiro Rocha Marques0Carlos Eduardo Cavalcante1Tairine Vieira Ferraz2Universidade Federal da ParaíbaUniversidade Federal da ParaíbaUniversidade Federal da ParaíbaA inveja é um sentimento universal e atemporal. Faz parte da estrutura psíquica do ser humano e interfere em sua cultura e maneira de se organizar. A inveja ocorre quando um indivíduo pode se colocar em comparação mútua com outro, estabelecendo implicitamente uma relação de preferência (TOMEI, 1994). Neste estudo, buscou-se perceber de que maneira a inveja é caracterizada e gerenciada no contexto de uma Escola Técnica do Estado de Pernambuco a partir das abordagens de Tomei (1994) e Tomei e Belle (1997). Optou-se por estudar esse caso em virtude do momento pelo qual está passando a Instituição, que em razão de uma mudança em seu corpo diretivo, tornou-se ambiente propício ao estabelecimento de novas relações sociais. Optou-se por realizar entrevistas com a equipe gestora da Instituição em razão de ser o grupo de colaboradores com mais conhecimento sobre o modelo de gestão da Instituição e o qual tem acesso a documentos oficiais desta. Concluiu-se, por meio de uma análise de conteúdo, que a inveja é entendida como um sentimento o qual estimula comportamentos tanto individuais quanto grupais e que sua origem não é facilmente estabelecida em virtude de ser um traço muito íntimo de cada indivíduo. E, por meio de uma gestão participativa, pela avaliação do mérito e pelo estímulo ao autoconhecimento, mediante uma boa comunicação, é possível diminuir os impactos de condutas invejosas no ambiente de trabalho. Ao final, são elencadas as limitações da pesquisa e sugeridas propostas para estudos futuros. Palavras-chave: Inveja. Escola. Práticas. Gerenciamento. Abstract Envy is a universal and timeless feeling. It is part of the psychic structure of the human being and interferes in its culture and way of organizing itself. Envy occurs when an individual can put himself in mutual comparison with another one, implicitly establishing a preference relationship (TOMEI, 1994). In this study, we sought to understand how envy is characterized and managed in the context of a technical school from the State of Pernambuco, Brazil, from the approaches of Tomei (1994) and Tomei and Belle (1997). It was decided to study this case because due to a change in its governing body, it became an environment conducive to the establishment of new social relations. It was decided to conduct interviews with the management team for having more knowledge about the institution's management model and access to official documents. It has been concluded through content analysis that envy is understood as a feeling which stimulates both individual and group behavior and that its origin is not easily established because it is a very intimate trait of each individual. And through participatory management, by evaluating merit and by encouraging self-knowledge, through good communication, it is possible to reduce the impacts of jealous behavior present in work environment. At the end, the limitations of the research are listed and proposals for future studies are suggested. Keywords: Envy. School. Practices. Management.https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/race/article/view/11531 |
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A inveja é um sentimento universal e atemporal. Faz parte da estrutura psíquica do ser humano e interfere em sua cultura e maneira de se organizar. A inveja ocorre quando um indivíduo pode se colocar em comparação mútua com outro, estabelecendo implicitamente uma relação de preferência (TOMEI, 1994). Neste estudo, buscou-se perceber de que maneira a inveja é caracterizada e gerenciada no contexto de uma Escola Técnica do Estado de Pernambuco a partir das abordagens de Tomei (1994) e Tomei e Belle (1997). Optou-se por estudar esse caso em virtude do momento pelo qual está passando a Instituição, que em razão de uma mudança em seu corpo diretivo, tornou-se ambiente propício ao estabelecimento de novas relações sociais. Optou-se por realizar entrevistas com a equipe gestora da Instituição em razão de ser o grupo de colaboradores com mais conhecimento sobre o modelo de gestão da Instituição e o qual tem acesso a documentos oficiais desta. Concluiu-se, por meio de uma análise de conteúdo, que a inveja é entendida como um sentimento o qual estimula comportamentos tanto individuais quanto grupais e que sua origem não é facilmente estabelecida em virtude de ser um traço muito íntimo de cada indivíduo. E, por meio de uma gestão participativa, pela avaliação do mérito e pelo estímulo ao autoconhecimento, mediante uma boa comunicação, é possível diminuir os impactos de condutas invejosas no ambiente de trabalho. Ao final, são elencadas as limitações da pesquisa e sugeridas propostas para estudos futuros.
Palavras-chave: Inveja. Escola. Práticas. Gerenciamento.
Abstract
Envy is a universal and timeless feeling. It is part of the psychic structure of the human being and interferes in its culture and way of organizing itself. Envy occurs when an individual can put himself in mutual comparison with another one, implicitly establishing a preference relationship (TOMEI, 1994). In this study, we sought to understand how envy is characterized and managed in the context of a technical school from the State of Pernambuco, Brazil, from the approaches of Tomei (1994) and Tomei and Belle (1997). It was decided to study this case because due to a change in its governing body, it became an environment conducive to the establishment of new social relations. It was decided to conduct interviews with the management team for having more knowledge about the institution's management model and access to official documents. It has been concluded through content analysis that envy is understood as a feeling which stimulates both individual and group behavior and that its origin is not easily established because it is a very intimate trait of each individual. And through participatory management, by evaluating merit and by encouraging self-knowledge, through good communication, it is possible to reduce the impacts of jealous behavior present in work environment. At the end, the limitations of the research are listed and proposals for future studies are suggested.
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