ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE EM ARACAJU: POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES
A dengue é uma doença grave que tem se disseminado por todo o país. Assim, esse trabalho objetiva analisar a percepção dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs) e gestores acerca do funcionamento do Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD), a fim de identificar as potencialidades e fragilidad...
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Universidade Federal de Uberlândia
2016-12-01
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doaj-1829e6648ebd4613b7910f18d5c97b532020-11-24T21:42:56ZporUniversidade Federal de UberlândiaCaminhos de Geografia1678-63432016-12-01176014916810.14393/RCG17601117532ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE EM ARACAJU: POTENCIALIDADES E FRAGILIDADESFlavia Regina Sobral Feitosa0Ivana Silva Sobral1Maria do Socorro Ferreira da Silva2Edilma Nunes de JesusPRODEMA - Universidade Federal de SergipeUniversidade Federal de SergipeUniversidade Federal de SergipeA dengue é uma doença grave que tem se disseminado por todo o país. Assim, esse trabalho objetiva analisar a percepção dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs) e gestores acerca do funcionamento do Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD), a fim de identificar as potencialidades e fragilidades das medidas de controle do Aedes aegypti em Aracaju-SE. A pesquisa ocorreu nos bairros Cidade Nova e Jabotiana, que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor índice de infestação do mosquito no município, em 2014. Os sujeitos deste estudo foram: seis gestores e treze ACEs da Vigilância Epidemiológica (VE). Realizaram-se pesquisas bibliográficas, documentais e de campo, sendo aplicadas entrevistas com os gestores; oficinas participativas e entrevistas com os ACEs. Constatou-se que diversos fatores contribuem para a propagação do vetor: o reduzido quantitativo e a pouca valorização, capacitação dos ACEs; a precária intersetorialidade entre os equipamentos e serviços de saúde; as descontinuas estratégias de Educação em Saúde direcionadas a comunidade, entre outros. Percebe-se que as políticas de controle à dengue implantadas em Aracaju ainda são verticalizadas e focadas no controle mecânico e químico, havendo a necessidade de ações participativas e pautadas na Educação Ambiental.http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/34690Aedes aegyptiPolíticas PúblicasParticipação Popular |
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A dengue é uma doença grave que tem se disseminado por todo o país. Assim, esse trabalho objetiva analisar a percepção dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs) e gestores acerca do funcionamento do Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD), a fim de identificar as potencialidades e fragilidades das medidas de controle do Aedes aegypti em Aracaju-SE. A pesquisa ocorreu nos bairros Cidade Nova e Jabotiana, que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor índice de infestação do mosquito no município, em 2014. Os sujeitos deste estudo foram: seis gestores e treze ACEs da Vigilância Epidemiológica (VE). Realizaram-se pesquisas bibliográficas, documentais e de campo, sendo aplicadas entrevistas com os gestores; oficinas participativas e entrevistas com os ACEs. Constatou-se que diversos fatores contribuem para a propagação do vetor: o reduzido quantitativo e a pouca valorização, capacitação dos ACEs; a precária intersetorialidade entre os equipamentos e serviços de saúde; as descontinuas estratégias de Educação em Saúde direcionadas a comunidade, entre outros. Percebe-se que as políticas de controle à dengue implantadas em Aracaju ainda são verticalizadas e focadas no controle mecânico e químico, havendo a necessidade de ações participativas e pautadas na Educação Ambiental. |
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