Summary: | Cada vez mais a realidade histórica explicita-se como múltipla e aleatória, não mais passível de enquadramento em conceitos teóricos universais. É nesse sentido que se torna marcante a presença de identidades e de representações que antes não se faziam notar ou que academicamente não eram consideradas. Nesta perspectiva, nas últimas décadas do século XX e nos primeiros anos do século XXI, os discursos históricos sobre o Estado-nação e as práticas culturais, por exemplo, foram teoricamente revistos e, com isso, outras identidades e outras representações tiveram espaço no saber disciplinar, que nesse caso é principalmente o da História, qual seja, a do Estado-nação que não é mais uno e a das práticas culturais que são pós-coloniais e híbridas.
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