Falhas na Prescrição e Dispensação de Medicamentos Psicotrópicos: Um problema de Saúde Pública
Dada a importância da prescrição para o tratamento medicamentoso, investigou-se o cumprimento da Portaria SVS/MS nº344/98 pelos profissionais de saúde referente à prescrição e dispensação de psicotrópicos. Foram analisadas 249 notificações de receita dispensadas na Farmácia Básica em 2010 num m...
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São Paulo State University (UNESP)
2013-01-01
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Series: | Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada |
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doaj-17cb95c9d6d34b8f87c542e46f9c71a92021-02-02T09:00:23ZengSão Paulo State University (UNESP)Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada1808-45322013-01-01341109116Falhas na Prescrição e Dispensação de Medicamentos Psicotrópicos: Um problema de Saúde PúblicaCarlos Kusano Bucalen Ferrari0Luana Fernandes Brito1Clayton Chaves de Oliveira2Eleomar Vilela de Moraes3Olegário Rosa de Toledo4Flavia Lucia David5Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)Dada a importância da prescrição para o tratamento medicamentoso, investigou-se o cumprimento da Portaria SVS/MS nº344/98 pelos profissionais de saúde referente à prescrição e dispensação de psicotrópicos. Foram analisadas 249 notificações de receita dispensadas na Farmácia Básica em 2010 num município brasileiro. Todas as notificações de receitas eram manuscritas, 83,5% de forma legível, e em todas foram encontradas abreviaturas; o endereço do médico esteve ausente em 1,6% e nenhuma prescrição apresentou o número do telefone do mesmo; em 18,0% o nome do medicamento não esteve de acordo com a Denominação Comum Brasileira; 1,2% não informavam a dose e 15,5% não continham informações posológicas; 6,8% não apresentavam identificação do comprador; 52,2% não continham órgão emissor; o endereço do mesmo esteve ausente em 4,0% das prescrições; e em 80,7% não havia o telefone do comprador. Nenhuma das prescrições continha o nome e endereço do estabelecimento farmacêutico, o nome do responsável pela dispensação, a quantidade dispensada, a data da dispensação e nem a identificação do registro. Sobre os dados da gráfica responsável pela impressão do talonário, a maior irregularidade foi verificada no número da Autorização da Vigilância Sanitária que esteve ausente em 41,8% das prescrições. A classe de medicamento mais prescrita foi dos benzodiazepínicos, sendo o diazepam o mais dispensado (70,4%). O gênero feminino correspondeu à maioria dos pacientes usuários de benzodiazepínicos (72,8%). O clínico geral foi quem mais prescreveu medicamentos psicotrópicos (61,0%). As falhas na prescrição e dispensação de psicotrópicos podem colocar em risco a saúde dos pacientes.http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/view/2262/1370Boas práticas de dispensaçãoMedicamentos sob prescriçãoFarmacoepidemiologiaPsicotrópicos |
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Carlos Kusano Bucalen Ferrari Luana Fernandes Brito Clayton Chaves de Oliveira Eleomar Vilela de Moraes Olegário Rosa de Toledo Flavia Lucia David |
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na Farmácia Básica em 2010 num município brasileiro.
Todas as notificações de receitas eram manuscritas,
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abreviaturas; o endereço do médico esteve ausente em
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não esteve de acordo com a Denominação Comum
Brasileira; 1,2% não informavam a dose e 15,5%
não continham informações posológicas; 6,8% não
apresentavam identificação do comprador; 52,2% não
continham órgão emissor; o endereço do mesmo esteve
ausente em 4,0% das prescrições; e em 80,7% não havia
o telefone do comprador. Nenhuma das prescrições
continha o nome e endereço do estabelecimento
farmacêutico, o nome do responsável pela dispensação,
a quantidade dispensada, a data da dispensação e nem
a identificação do registro. Sobre os dados da gráfica
responsável pela impressão do talonário, a maior
irregularidade foi verificada no número da Autorização
da Vigilância Sanitária que esteve ausente em 41,8%
das prescrições. A classe de medicamento mais prescrita
foi dos benzodiazepínicos, sendo o diazepam o mais
dispensado (70,4%). O gênero feminino correspondeu
à maioria dos pacientes usuários de benzodiazepínicos
(72,8%). O clínico geral foi quem mais prescreveu
medicamentos psicotrópicos (61,0%). As falhas na
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colocar em risco a saúde dos pacientes. |
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