Summary: | O presente trabalho pretende investigar as formas de representação do HIV/AIDS no documentário queer nos Estados Unidos, país que já vinha de um período de forte mobilização política quanto aos direitos de grupos identitários, o que gerou uma produção documental específica, com início na década de 1970, alinhada com os ideais militantes da “liberação gay”. No contexto de avanço, disseminação e mortes pelo HIV/AIDS, surge, no cinema, o New Queer Cinema, movimento cinematográfico constituído por diretores e diretoras LGBTQIA+ que almejam também oferecer respostas e promover debate em relação à crise sanitária, por meio de filmes que desafiavam regras estéticas e tinham forte teor político. Essa pesquisa centra-se em documentários queer, aglutinando os filmes em torno de três grandes categorias: “videoativismo”, “HIV/AIDS como identidade” e “HIV/AIDS como transbordamento político da subjetividade”.
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