“O médico não acreditou que eu tivesse contaminada”: gênero e relação médico-paciente na experiência da Aids

O artigo tem como objetivo analisar a relação médico-paciente na experiência narrada da soroposi-tividade na autobiografia “Depois daquela viagem”, de Valéria Piassa Polizzi (1997). Minha hipótese central é de que o enfrentamento do diagnóstico e a elaboração da experiência com a Aids foi mediada e...

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Bibliographic Details
Main Author: Eliza da Silva Vianna
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Estadual do Paraná 2021-04-01
Series:Revista NUPEM
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spelling doaj-17b2e7ececf3423380028b7d1903b5312021-05-21T01:02:37ZspaUniversidade Estadual do ParanáRevista NUPEM2176-79122021-04-0113299311010.33871/nupem.2021.13.29.93-110“O médico não acreditou que eu tivesse contaminada”: gênero e relação médico-paciente na experiência da AidsEliza da Silva Vianna0https://orcid.org/0000-0002-8938-7955Instituto Federal de Alagoas (IFAL)O artigo tem como objetivo analisar a relação médico-paciente na experiência narrada da soroposi-tividade na autobiografia “Depois daquela viagem”, de Valéria Piassa Polizzi (1997). Minha hipótese central é de que o enfrentamento do diagnóstico e a elaboração da experiência com a Aids foi mediada e influenciada pela relação de poder entre os médicos e a paciente. Nesse sentido, ganham relevo os estigmas e a moralidade presentes na representação social da Aids desde os primeiros anos da epidemia, bem como alguns elementos historicamen-te associados ao gênero feminino.história das doençashiv/aidsgênero
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Revista NUPEM
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issn 2176-7912
publishDate 2021-04-01
description O artigo tem como objetivo analisar a relação médico-paciente na experiência narrada da soroposi-tividade na autobiografia “Depois daquela viagem”, de Valéria Piassa Polizzi (1997). Minha hipótese central é de que o enfrentamento do diagnóstico e a elaboração da experiência com a Aids foi mediada e influenciada pela relação de poder entre os médicos e a paciente. Nesse sentido, ganham relevo os estigmas e a moralidade presentes na representação social da Aids desde os primeiros anos da epidemia, bem como alguns elementos historicamen-te associados ao gênero feminino.
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