Comentários neurocirúrgicos e fisiológicos sobre a secção da haste pituitária em seres humanos (miscotomia)
Nossa primeira hipofisectomia para tratamento de carcinoma metastático do seio foi feita em novembro de 1951 e a secção da haste pituitária (miscotomia) para o mesmo fim foi iniciada em novembro de 1956. Quando se consegue impedir a regeneração vascular hipotálamo-hipofisária os resultados gerais da...
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)
1967-12-01
|
Series: | Arquivos de Neuro-Psiquiatria |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1967000400001&lng=en&tlng=en |
id |
doaj-16de07385de546b28672b96f6ab1e5d4 |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-16de07385de546b28672b96f6ab1e5d42020-11-24T22:47:37ZengAcademia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)Arquivos de Neuro-Psiquiatria1678-42271967-12-0125423925410.1590/S0004-282X1967000400001S0004-282X1967000400001Comentários neurocirúrgicos e fisiológicos sobre a secção da haste pituitária em seres humanos (miscotomia)J. Le Beau0J. F. Foncin1S. Nicolaidis2École Pratique des Hautes Études em PsychopathologiesÉcole Pratique des Hautes Études em PsychopathologiesÉcole Pratique des Hautes Études em PsychopathologiesNossa primeira hipofisectomia para tratamento de carcinoma metastático do seio foi feita em novembro de 1951 e a secção da haste pituitária (miscotomia) para o mesmo fim foi iniciada em novembro de 1956. Quando se consegue impedir a regeneração vascular hipotálamo-hipofisária os resultados gerais da miscotomia são pouco diferentes daqueles obtidos com a hipofisectomia. Empregamos a miscotomia sempre que, por condições locais ou gerais, a remoção total da hipófise parece constituir grande risco cirúrgico. Temos publicado estudos anatomo-fisiológicos desde 1958 mostrando: (a) as variações da necrose do lobo anterior da hipófise que não são totais nem definitivas (regeneração pituitária) e a importância das artérias trabeculares a este respeito; b) a grande capacidade de regeneração vascular a partir do hipctálamo e dirigindo-se para a parte restante do lobo anterior da hipófise, o que constitui um novo sistema anatomo-funcional portal; c) após isolamento permanente da pituitária ocorre proliferação das células de prolactina (células orangeófilas) e hipertrofia compensadora da pars tuberalis. A remoção cirúrgica de tecido hipofisário normal nos permitiu descrever, pela primeira vez no ser humano, as células ACTH (1964) e as células FSH (1966).http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1967000400001&lng=en&tlng=en |
collection |
DOAJ |
language |
English |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
J. Le Beau J. F. Foncin S. Nicolaidis |
spellingShingle |
J. Le Beau J. F. Foncin S. Nicolaidis Comentários neurocirúrgicos e fisiológicos sobre a secção da haste pituitária em seres humanos (miscotomia) Arquivos de Neuro-Psiquiatria |
author_facet |
J. Le Beau J. F. Foncin S. Nicolaidis |
author_sort |
J. Le Beau |
title |
Comentários neurocirúrgicos e fisiológicos sobre a secção da haste pituitária em seres humanos (miscotomia) |
title_short |
Comentários neurocirúrgicos e fisiológicos sobre a secção da haste pituitária em seres humanos (miscotomia) |
title_full |
Comentários neurocirúrgicos e fisiológicos sobre a secção da haste pituitária em seres humanos (miscotomia) |
title_fullStr |
Comentários neurocirúrgicos e fisiológicos sobre a secção da haste pituitária em seres humanos (miscotomia) |
title_full_unstemmed |
Comentários neurocirúrgicos e fisiológicos sobre a secção da haste pituitária em seres humanos (miscotomia) |
title_sort |
comentários neurocirúrgicos e fisiológicos sobre a secção da haste pituitária em seres humanos (miscotomia) |
publisher |
Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO) |
series |
Arquivos de Neuro-Psiquiatria |
issn |
1678-4227 |
publishDate |
1967-12-01 |
description |
Nossa primeira hipofisectomia para tratamento de carcinoma metastático do seio foi feita em novembro de 1951 e a secção da haste pituitária (miscotomia) para o mesmo fim foi iniciada em novembro de 1956. Quando se consegue impedir a regeneração vascular hipotálamo-hipofisária os resultados gerais da miscotomia são pouco diferentes daqueles obtidos com a hipofisectomia. Empregamos a miscotomia sempre que, por condições locais ou gerais, a remoção total da hipófise parece constituir grande risco cirúrgico. Temos publicado estudos anatomo-fisiológicos desde 1958 mostrando: (a) as variações da necrose do lobo anterior da hipófise que não são totais nem definitivas (regeneração pituitária) e a importância das artérias trabeculares a este respeito; b) a grande capacidade de regeneração vascular a partir do hipctálamo e dirigindo-se para a parte restante do lobo anterior da hipófise, o que constitui um novo sistema anatomo-funcional portal; c) após isolamento permanente da pituitária ocorre proliferação das células de prolactina (células orangeófilas) e hipertrofia compensadora da pars tuberalis. A remoção cirúrgica de tecido hipofisário normal nos permitiu descrever, pela primeira vez no ser humano, as células ACTH (1964) e as células FSH (1966). |
url |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1967000400001&lng=en&tlng=en |
work_keys_str_mv |
AT jlebeau comentariosneurocirurgicosefisiologicossobreaseccaodahastepituitariaemsereshumanosmiscotomia AT jffoncin comentariosneurocirurgicosefisiologicossobreaseccaodahastepituitariaemsereshumanosmiscotomia AT snicolaidis comentariosneurocirurgicosefisiologicossobreaseccaodahastepituitariaemsereshumanosmiscotomia |
_version_ |
1725681240745443328 |